Cerca de 4 mil funcionários das empresas de transporte urbano da Grande Florianópolis paralisaram suas atividades na manhã desta terça-feira. O movimento atingiu mais de 400 mil pessoas das cidades localizadas na região metropolitana da capital e registrou tumulto entre passageiros, sindicalistas e policiais militares.
Além da paralisação, houve confusão entre policiais militares e sindicalistas. O manifestante Dionísio Linder foi detido após ser visto furando pneus de ônibus para impedi-los de deixar o terminal central, no centro da cidade. Ele é dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo da Grande Florianópolis (Sintraturb) e negou a acusação.
De acordo com o sindicato, houve 100% de adesão à paralisação e os trabalhadores não têm data para retomar as atividades. É a segunda paralisação em menos de dois meses. Motoristas e cobradores aguardam uma proposta das empresas concessionárias do serviço. A greve começou porque o sindicato das empresas de Transporte Urbano de Florianópolis rompeu as negociações salariais na noite desta segunda-feira.
O presidente do sindicato das empresas de ônibus, Waldir Gomes da Silva, divulgou uma nota no final da manhã explicando que todas as negociações coletivas estariam sendo impedidas. "Temos inúmeras dificuldades de concretização pacífica de acordo", admitiu, acrescentando que o temor dos funcionários é que a informatização do sistema possa gerar demissões. "O sindicato dos trabalhadores afirmou que abria mão de todas as reivindicações, inclusive salariais, em troca da garantia do emprego dos cobradores". Silva destacou que a prefeitura de Florianópolis editou decreto proibindo a elaboração de programa de demissão de cobradores da cidade.
Terra Redação
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