Vítima de atentado ocorrido em 26 de abril, na cidade fronteiriça de Pedro Juan Caballero, o senador paraguaio Roberto Acevedo declarou, em entrevista ao Diário Última Hora, ter recebido informações de que o grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC) já encontra-se em Assunção, capital do Pararaguai.
Segundo o parlamentar, que alega não poder afirmar com precisão, porém, cita “fortes comentários” feitos em Pedro Juan, além de líderes locais presos na Penitenciária Nacional de Tacumbú e no Regimento de Agrupação Especializada, “soldados” do grupo brasileiro já estariam na cidade.
Inicialmente, a base de atuação do PCC era a região de fronteira seca entre Paraguai e Mato Grosso do Sul. Entretanto, em função do sucesso de seus “negócios”, a organização já estaria enraizada, também, em vastas áreas do interior paraguaio, mediante parcerias com pequenos traficantes locais.
Além do PCC, outro grupo brasileiro presente no Paraguai é o Comando Vermelho, que iniciou suas atividades no país com o próprio Fernandinho Beira-Mar, que construiu parte de sua fama e fortuna na fronteira seca entre Capitán Bado e Coronel Sapucaia (MS).
O tráfico de maconha e o uso do território paraguaio para a travessia de cocaína e armamentos de fabricação estrangeira são, atualmente, dominados por traficantes de nacionalidade brasileira, que desbancaram ou aliaram-se às máfias locais e utilizam o país como base para grandes operações.
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