"(O Brasil) é um projeto um pouco sem rumo. É um time mal liderado. Não sei se é um time", afirma. "Tenho admiração pela trajetória dele (Lula), de onde ele veio e aonde conseguiu chegar, uma coisa admirável. Não esperava mais do conhecimento dele de algumas matérias, mas esperava mais talvez no que diz respeito à formação de equipe. O governo dele se fragilizou muito em função do entorno", afirmou.
Bernardinho disse que, se fosse presidente da República, levaria pessoas com experiência para trabalhar do seu lado e procuraria acabar com as vinculações políticas. Segundo ele, não existe a melhor forma de liderar. "Não sou partidário de "a" ou "b" (...) Não posso rotular que alguém não seja competente porque não tem a minha forma de ser enérgico."
O técnico afirma que os partidos políticos no Brasil não possuem mais uma característica específica ou, se tinham, acabaram perdendo. "O PT (tinha essa característica). Perdeu porque as pessoas que lideraram o PT se revelaram totalmente distantes dessa ideologia e desse sonho de nós termos os verdadeiros trabalhadores que iriam ser ouvidos e ter a sua força na sociedade. Eles tinham o sonho de poder. Isso ficou bem claro nisso tudo que aconteceu por aí", afirmou.
Bernardinho disse que, apesar de ter votado em José Serra (PSDB) para presidente em 2002, admira muito a trajetória de Lula. Porém, sente que o presidente tenha sido prejudicado por alguns integrantes da equipe de governo. "O governo dele se fragilizou muito em função do entorno", ressaltou.
Terra Redação
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