A torcida o adora. Uma devoção quase incondicional. O time conta com a boa fase dele. Mas não nesta quarta. Sem Edmundo, seu principal jogador e um dos artífices da reação no Brasileiro, o Palmeiras recebe o Fluminense, às 19h30, no Parque Antarctica.
E, justamente por causa dessa ausência, mais uma vez o time coloca à prova a boa fase que vive desde o reinício do Nacional.
A equipe ainda não sabe o que é vencer no Brasileiro sem ter o camisa 7 em campo. Nas três partidas em que Edmundo desfalcou o time --contra São Caetano, São Paulo e Atlético-PR--, o Palmeiras saiu de campo derrotado.
Nesses três confrontos sem o "xodó" dos torcedores, o ataque palmeirense, que no período pós-Copa do Brasileiro tem sido o ponto forte da equipe, não funcionou. Marcou só um gol.
Enilton, que se acostumou a ter Edmundo como seu companheiro na frente e que hoje formará dupla com Marcinho, faz uma comparação entre o estilo dos dois e a falta que fará o camisa 7. "O Marcinho é mais de explosão. Ele vai correr mais pelo lado direito. Já o Edmundo chega mais para concluir."
Mas não é apenas no ataque que o Palmeiras terá de se adaptar à ausência de Edmundo. Nos últimos oito jogos --período em que o Palmeiras ainda não perdeu--, o atleta tem atuado também como um armador. E não ter Edmundo significa para o Palmeiras não ter cadência no jogo. Sem o atleta, a média de passes trocados cai de 294 para 253 por partida.
Em troca, a equipe costuma se esmerar mais na marcação. O número de desarmes palmeirenses sobe de 145 por jogo com ele para 154 quando não conta com o jogador.
"Seria melhor contar com todo mundo, mas não é assim. É um campeonato muito duro", aponta o técnico Tite, que no entanto vê um ponto a favor do substituto. "A triangulação aumenta pela direita por causa justamente da velocidade e da movimentação do Marcinho."
Mas, mesmo sem Edmundo, o Palmeiras tem a esperança de, em casa, poder construir a sua sétima vitória no Brasileiro, o que, combinada a outros resultados na rodada, pode fazer com que o time feche o primeiro turno até na 10ª posição. "Isso seria extremamente significativo e gratificante pelo trabalho realizado", diz Tite.
Em caso de derrota, também aliada a uma coincidência de placares, o time corre o risco de voltar à zona do rebaixamento --a equipe terminaria o turno na 17ª posição da tabela. Além de Edmundo, o ala Michael também é desfalque. Com isso, Chiquinho fará seu primeiro jogo como titular.
PALMEIRAS
Diego Cavalieri; Dininho, Nen e Alceu; Paulo Baier, Francis, Wendel, Juninho e Michael; Marcinho e Enílton. Técnico: Tite
FLUMINENSE
Diego; Djordevic, Thiago Silva e Marcão; Rissut, Romeu, Arouca, Fernando Silva (Juliano) e Marcelo; Cláudio Pitbull e Tuta. Técnico: Josué Teixeira
Local: estádio do Parque Antarctica, em São Paulo
Horário: 19h30
Juiz: Carlos Eugênio Simon (RS)
E, justamente por causa dessa ausência, mais uma vez o time coloca à prova a boa fase que vive desde o reinício do Nacional.
A equipe ainda não sabe o que é vencer no Brasileiro sem ter o camisa 7 em campo. Nas três partidas em que Edmundo desfalcou o time --contra São Caetano, São Paulo e Atlético-PR--, o Palmeiras saiu de campo derrotado.
Nesses três confrontos sem o "xodó" dos torcedores, o ataque palmeirense, que no período pós-Copa do Brasileiro tem sido o ponto forte da equipe, não funcionou. Marcou só um gol.
Enilton, que se acostumou a ter Edmundo como seu companheiro na frente e que hoje formará dupla com Marcinho, faz uma comparação entre o estilo dos dois e a falta que fará o camisa 7. "O Marcinho é mais de explosão. Ele vai correr mais pelo lado direito. Já o Edmundo chega mais para concluir."
Mas não é apenas no ataque que o Palmeiras terá de se adaptar à ausência de Edmundo. Nos últimos oito jogos --período em que o Palmeiras ainda não perdeu--, o atleta tem atuado também como um armador. E não ter Edmundo significa para o Palmeiras não ter cadência no jogo. Sem o atleta, a média de passes trocados cai de 294 para 253 por partida.
Em troca, a equipe costuma se esmerar mais na marcação. O número de desarmes palmeirenses sobe de 145 por jogo com ele para 154 quando não conta com o jogador.
"Seria melhor contar com todo mundo, mas não é assim. É um campeonato muito duro", aponta o técnico Tite, que no entanto vê um ponto a favor do substituto. "A triangulação aumenta pela direita por causa justamente da velocidade e da movimentação do Marcinho."
Mas, mesmo sem Edmundo, o Palmeiras tem a esperança de, em casa, poder construir a sua sétima vitória no Brasileiro, o que, combinada a outros resultados na rodada, pode fazer com que o time feche o primeiro turno até na 10ª posição. "Isso seria extremamente significativo e gratificante pelo trabalho realizado", diz Tite.
Em caso de derrota, também aliada a uma coincidência de placares, o time corre o risco de voltar à zona do rebaixamento --a equipe terminaria o turno na 17ª posição da tabela. Além de Edmundo, o ala Michael também é desfalque. Com isso, Chiquinho fará seu primeiro jogo como titular.
PALMEIRAS
Diego Cavalieri; Dininho, Nen e Alceu; Paulo Baier, Francis, Wendel, Juninho e Michael; Marcinho e Enílton. Técnico: Tite
FLUMINENSE
Diego; Djordevic, Thiago Silva e Marcão; Rissut, Romeu, Arouca, Fernando Silva (Juliano) e Marcelo; Cláudio Pitbull e Tuta. Técnico: Josué Teixeira
Local: estádio do Parque Antarctica, em São Paulo
Horário: 19h30
Juiz: Carlos Eugênio Simon (RS)
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