Um ano após ter anunciado que o Brasil veria um "espetáculo" do crescimento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que o país encontrou --"sem mágica" e com "credibilidade"-- a rota de avanço de sua economia. Para Lula, a população precisa acreditar que tal crescimento não é "eventual" e depende de "uma vontade coletiva".
"O Brasil reencontrou [o crescimento] sem nenhum mágica de nenhum membro do governo ou da sociedade, mas com determinação, com seriedade, conquistando uma coisa que, nos acordos, o ser humano não pode perder, que é a credibilidade", afirmou, em discurso improvisado no Palácio do Planalto em evento para a assinatura do decreto sobre as regras do setor elétrico.
O presidente ainda aproveitou o discurso para atacar seus adversários. "Vocês já começaram a perceber que aqueles, que teimavam em duvidar de que o nosso país iria crescer e que iria gerar empregos que nós todos precisamos, já não falam mais. Alguns não querem nem discutir economia mais pelos meios de comunicação, e preferem falar de outras coisas."
Em seguida, pediu a crença dos brasileiros para um avanço do PIB (Produto Interno Bruto) a longo prazo. "Temos de acreditar que o Brasil não pode parar de crescer e não pode ter um crescimento eventual, que o crescimento deste país tem de ser um crescimento que representa um crescimento por um longo prazo."
Para o presidente, o crescimento depende de uma "vontade coletiva". "Falo isso por causa de todos os números e sem distinção, de todos os jornais que, mesmo muitas vezes contra a vontade, são obrigados a colocar."
Em 2003, o PIB apresentou uma retração de 0,2%. No primeiro trimestre deste ano, a economia avançou 1,6% no período janeiro-março em relação ao trimestre anterior. Em discursos na semana passada, Lula disse que 2004 já está "ganho".
Segundo Lula, os governos não podem ser "medidos" pela quantidade de obras, e sim pelo padrão de relacionamento com a sociedade. Para ele, muitos governantes não foram capazes de realizar uma única obra estruturante.
"Muitas vezes um governante não será medido pela sua passagem pelo governo, pelas grandes obras estruturantes que ele fez, porque muitos não fizeram nenhuma. Ou seja, muitas vezes, num padrão de relacionamento que se estabelece entre Estado e sociedade, governo e sociedade, pode ser muito mais importante do que o próprio resultado da obra", afirmou Lula.
O presidente ainda brincou com o discurso de 45 minutos da ministra Dilma Rousseff (Minas e Energia), que o antecedeu: "Eu penso que se esse decreto conseguir produzir energia que a Dilma produziu na fala dela todos nós estaremos muito felizes e a economia brasileira agradecerá."
Sobre o decreto assinado ontem, Lula afirmou que trata-se de um primeiro passo para que o país passe a produzir energia, novos investimentos, renda e empregos. "Todos nós aqui já estamos de cabelo branco e a gente não pode mais passar uma década ouvindo dizer que somos um país em via de desenvolvimento."
"O Brasil reencontrou [o crescimento] sem nenhum mágica de nenhum membro do governo ou da sociedade, mas com determinação, com seriedade, conquistando uma coisa que, nos acordos, o ser humano não pode perder, que é a credibilidade", afirmou, em discurso improvisado no Palácio do Planalto em evento para a assinatura do decreto sobre as regras do setor elétrico.
O presidente ainda aproveitou o discurso para atacar seus adversários. "Vocês já começaram a perceber que aqueles, que teimavam em duvidar de que o nosso país iria crescer e que iria gerar empregos que nós todos precisamos, já não falam mais. Alguns não querem nem discutir economia mais pelos meios de comunicação, e preferem falar de outras coisas."
Em seguida, pediu a crença dos brasileiros para um avanço do PIB (Produto Interno Bruto) a longo prazo. "Temos de acreditar que o Brasil não pode parar de crescer e não pode ter um crescimento eventual, que o crescimento deste país tem de ser um crescimento que representa um crescimento por um longo prazo."
Para o presidente, o crescimento depende de uma "vontade coletiva". "Falo isso por causa de todos os números e sem distinção, de todos os jornais que, mesmo muitas vezes contra a vontade, são obrigados a colocar."
Em 2003, o PIB apresentou uma retração de 0,2%. No primeiro trimestre deste ano, a economia avançou 1,6% no período janeiro-março em relação ao trimestre anterior. Em discursos na semana passada, Lula disse que 2004 já está "ganho".
Segundo Lula, os governos não podem ser "medidos" pela quantidade de obras, e sim pelo padrão de relacionamento com a sociedade. Para ele, muitos governantes não foram capazes de realizar uma única obra estruturante.
"Muitas vezes um governante não será medido pela sua passagem pelo governo, pelas grandes obras estruturantes que ele fez, porque muitos não fizeram nenhuma. Ou seja, muitas vezes, num padrão de relacionamento que se estabelece entre Estado e sociedade, governo e sociedade, pode ser muito mais importante do que o próprio resultado da obra", afirmou Lula.
O presidente ainda brincou com o discurso de 45 minutos da ministra Dilma Rousseff (Minas e Energia), que o antecedeu: "Eu penso que se esse decreto conseguir produzir energia que a Dilma produziu na fala dela todos nós estaremos muito felizes e a economia brasileira agradecerá."
Sobre o decreto assinado ontem, Lula afirmou que trata-se de um primeiro passo para que o país passe a produzir energia, novos investimentos, renda e empregos. "Todos nós aqui já estamos de cabelo branco e a gente não pode mais passar uma década ouvindo dizer que somos um país em via de desenvolvimento."
Folha Online
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