O relatório Unaids Outlook defende uma abordagem mais simples no combate ao HIV, vírus causador da Aids, mas que seja capaz de reduzir drasticamente o impacto da epidemia.
Líderes mundiais definiram que 2010 seria o prazo para o acesso universal ao tratamento contra o HIV. A maioria dos ativistas considera que a meta não será cumprida, mas organizações mundiais de saúde estão usando a data como pretexto para discutir novas ideias sobre como combater a epidemia num momento de restrição orçamentária.
"Para que os países alcancem suas metas e compromissos de acesso universal, devemos reformular a resposta à Aids", disse a jornalistas Michel Sidibe, diretor do Unaids. "Por meio da inovação podemos derrubar os custos, para que os investimentos cheguem a mais pessoas."
A proposta do Unaids se chama "Tratamento 2.0", e consiste na combinação de esforços para desenvolver mais drogas mais baratas; no uso do tratamento para melhorar a prevenção; na melhora do atendimento médico e dos exames aos pacientes; e num maior envolvimento de agentes comunitários para participarem do tratamento dos doentes, reduzindo a necessidade de médicos altamente qualificados e de laboratórios custosos.
O Unaids estimava no final de 2008 que havia 33,4 milhões de portadores de HIV no mundo. Naquele ano houve quase 2,7 milhões de novas contaminações, sendo 71 por cento na África Subsaariana, e 2 milhões de mortes pela Aids.
Na semana que vem, 25 mil cientistas, profissionais da saúde, ativistas e autoridades governamentais discutirão em Viena os avanços na luta contra a doença.
Ativistas dizem que o progresso está ameaçado pelos cortes de verbas destinadas ao combate à Aids, um reflexo da crise econômica global. O Unaids argumenta que as suas ideias contrabalançariam esse problema, por reduzir os gastos associados à prevenção e ao tratamento.
Um estudo matemático realizado pelo Unaids sugeriu que, em comparação às atuais estratégias, o Tratamento 2.0 poderia evitar 10 milhões de mortes pela Aids até 2025, reduzindo o número de novas contaminações em até 1 milhão por ano, caso os países ofereçam medicamentos contra a Aids a todos os pacientes que precisarem.
"Não só o Tratamento 2.0 salva vidas como tem potencial para nos dar um dividendo significativo de prevenção", disse Sidibe.
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