A ONU estima que aproximadamente 3,6 milhões de pessoas necessitem de assistência humanitária. De acordo com Ban Ki-moon, US$ 310 milhões foram reservados para ajudar a Líbia, mas até o momento apenas 41% foram repassados.
As informações são das Nações Unidas. Apesar do acordo, o secretário-geral insistiu novamente para a imposição “imediata” de um cessar-fogo na região. De acordo com ele, mais de 500 mil pessoas fugiram da Líbia nas últimas semanas e pelo menos 330 mil se deslocaram no próprio país na tentativa de escapar dos conflitos.
Desde fevereiro, oposição e as forças leais ao presidente da Líbia, Muammar Al Qathafi, enfrentam-se. A oposição insiste que Qathafi deve deixar o poder, depois de quase 42 anos no cargo. Mas o presidente rebate a possibilidade e reage à pressão.
"É absolutamente necessário que as autoridades líbias parem de lutar e matar pessoas", apelou Ban Ki-moon, após reunião em Budapeste, na Hungria, para tratar principalmente desse assunto. De acordo com ele, o fim dos confrontos deve ocorrer paralelamente à assistência humanitária prestada pela ONU.
Na visita a Trípoli, os enviados das Nações Unidas, Al Khatib e Valerie Amos, reuniram-se com dois assessores de Qathafi - o primeiro-ministro líbio, Mahmoud Al Baghdadi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Ati Abdel Al Obeidi.
Os conflitos na Líbia começaram com uma onda de protestos que faz parte de um movimento contra os regimes ditatoriais e em favor da democracia, que domina vários países do Norte da África e do Oriente Médio. O primeiro a renunciar foi o então presidente da Tunísia, Zine Ben Ali, seguido pelo do Egipto, Hosni Mubarak.
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