Os cientistas afirmam ter tornado visíveis através da ressonância magnética os processos pelos quais o apetite é regulado no cérebro.
Reunidos no Congresso de Radiologia Europeu, explicaram que a tomografia de ressonância magnética funcional permite observar o cérebro enquanto atua e revelar assim segredos que no futuro poderiam abrir caminho para novos tratamentos.
Os radiologistas analisaram as funções cerebrais de treze mulheres com sobrepeso e de outras treze de peso normal enquanto mostravam a elas fotos de pratos ricos em calorias.
Enquanto as de peso normal não mostravam atividade cerebral extraordinária alguma, a impressão óptica dos pratos saborosos estimulava várias regiões cerebrais nas obesas e incitavam seu apetite.
Determinadas conexões no cérebro levam a que a simples idéia de pensar na comida incite a produção dos hormônios dopamina e serotonina, o que se transforma em círculo vicioso porque sem comer e sem essa recompensa, as pessoas em questão se sentem mal.
Segundo explicou Stefan Sunaert, da Universidade Católica de Louvain (Bélgica), mecanismos parecidos foram encontrados nos viciados em jogo, o que significa que esta forma de ressonância magnética poderia ser usada como instrumento de controle e diagnóstico para tratamentos de outras dependências.
Segundo o especialista, um mapeamento posterior poderia mostrar se um tratamento psicológico surtiu efeito, mas o método também poderia ser usado para avaliar a eficiência de diversos tratamentos medicamentosos.
Estadão
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