Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada dez crianças do mundo, cerca de 10%, está acima do peso, sendo que cerca de 30 a 45 milhões delas são obesas - ou 2 a 3% de toda população infantil entre cinco e 17 anos.
No Brasil, estima-se que pelo menos 10% das crianças estejam com sobrepeso, e que mais de 7% delas sofram com a obesidade.
A obesidade infantil é uma enfermidade, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, geralmente causada pela ingestão excessiva de alimentos e um gasto energético insuficiente, que muitas vezes está associado, a múltiplas causas simultâneas, razão que dificultam o tratamento da doença. Entre estas, existem fatores biológicos e ambientais.
Os fatores biológicos são a genética e o metabolismo, os ambientais são características psicológicas, hábitos alimentares e atividades físicas.
Ou seja, a inadequação do padrão alimentar, onde se é verificada um grande consumo de gorduras e açúcar, em detrimento de frutas, hortaliças e grãos integrais, associada ao sedentarismo é a principal causa do aumento desta prevalência.
Outro importante fator para a obesidade dos filhos é o exemplo dado pelos pais.
Quando um dos pais é obeso, o risco de a criança ser obesa é de 50%. Se o pai e a mãe são obesos, esse risco sobe para 90% e apesar de os fatores genéticos responderem por uma probabilidade menor, 24% a 40% dos casos de sobrepeso, não se pode negar a influência de quem põe a comida na mesa.
Crianças com excesso de peso menores que 7 anos possuem a probabilidade de permanecerem assim também na fase adulta, e ainda podem desenvolver sérios problemas de saúde como hipertensão, colesterol elevado, diabetes tipo 2 e danos cardiovasculares.
A insistência da obesidade após esta fase pode cooperar ainda mais para o agravamento deste quadro.
Além disso, brincadeiras e apelidos recebidos por uma criança obesa podem deixá-la traumatizada, desenvolvendo também transtornos psicológicos.
Desta forma a prevenção da obesidade infantil estar diretamente relacionada em criar na criança um hábito de alimentar-se bem.
É necessário que todos que estão à sua volta concentrem seus esforços para que a educação da criança seja a melhor possível, e é isso que proporcionará uma vida saudável em todos os sentidos.
Tal iniciativa deve evitar constrangimentos e repreensões em público ou na hora das refeições já que podem tornar a criança um adulto triste e com baixa autoestima
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