A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Goiás decidiu anular a primeira fase do exame de ordem, realizada no dia 15 de abril, após a descoberta de fraude em investigação da Polícia Federal. Os mais de 3 mil candidatos que se inscreveram para a prova, terão a inscrição válida para o próximo exame, ainda sem data definida.
A primeira fase é composta por cem questões de múltipla escolha. A segunda fase da prova, que seria realizada no domingo (13), também foi cancelada.
A Polícia Federal prendeu neste sábado (12) os integrantes de uma quadrilha acusada de fraudar o exame da OAB-GO. As 11 pessoas presas são acusadas de vender a aprovação no teste por até R$ 10 mil.
Entre os presos na Operação Passando a Limpo, estão o presidente e o vice-presidente da comissão responsável pelo exame da ordem, além do tesoureiro da entidade.
Em reunião extraordinária do conselho da seccional da OAB-GO, realizada neste domingo (13), toda a comissão responsável pelo exame foi destituída em caráter preventivo. Duas funcionárias da comissão, que também foram presas pela PF, foram afastadas. A seccional realizará um processo ético-disciplinar para punir administrativamente, caso seja comprovada a fraude.
A Polícia Federal informou que a quadrilha trabalhava com dois modos de fraude: ou fornecia a prova com antecedência, para que o candidato comparecesse à prova sabendo as respectivas respostas, ou fornecia uma nova prova, idêntica à oficial, em data posterior à realização do exame, para que o candidato passasse a prova a limpo.
A PF de Goiás vinha investigando várias denúncias de fraude há mais de um ano. A estimativa é que os acusados tenham arrecadado cerca de R$ 3 milhões com esse esquema.
A Justiça Federal decretou a prisão de 12 pessoas e expediu 26 mandados de busca e apreensão em Goiânia e na cidade de Caldas Novas.
*(Com informações da CBN Anhanguera e Goiásnet)
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