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O Analista Machão de Bagé nesta sexta, no Espaço Ouro Branco

22 Out 2009 - 09h31

Machão convicto, apegado às suas tradições, autêntico, conservador, sem complicação alguma, sincero, mais grosso que rolha de poço... Eis aqui algumas facetas da caracterização  criada pelo paulistano Claudio Cunha, aplaudida por mais de 2 milhões de espectadores nos palcos de todo o Brasil. 

 

“No inicio representávamos os causos do livro “O Analista de Bagé”, aos poucos o personagem foi criando vida própria distanciando-se do original”, diz Claudio Cunha, e assume: “hoje a figura do Analista Gaúcho é meu Alter Ego”. É o homem do campo diante da modernidade. Tanto poderia ser de Bagé como de Piracicaba, ou de qualquer lugar do interior do nosso pais.

 

Em 1998 o espetáculo já aparecia no Guinness Book com 2 recordes: a peça a mais tempo em cartaz e o ator a mais tempo permanente num personagem. Cunha reclama um outro recorde: o ator que mais viaja no Brasil. Em 27 anos de andanças pelos palcos do país, as várias adaptações do personagem fizeram rir mais de 2 milhões de espectadores. No espetáculo acumula ainda as funções de autor e diretor - seguindo a Escola do Teatro de Revista, para ele a grande linguagem de cena brasileira. “Pai Doto”, como é chamdo,  já esteve na Casa da Dinda, numa animada terapia com o casal Fernando e Rosane Collor. Participou da CPI do PC Farias, já foi candidato à presidência da republica, teve um caso com uma super fêmea e agora esta às voltas com uma sexóloga. 

 

Sobre a nova adaptação -

 

Claudio Cunha, na pele do Analista Gaúcho, assessorado pela sua recepcionista Margarida (Adriani  Richter),  recebe o público para uma sessão de “riso-terapia”, onde tudo pode acontecer, já que eles -  o público – são os pacientes do nosso “Freud dos Pampas. Súbito a  notícia de que seu filho único, Olegário (Alysson Lima)  é gay. Para complicar as coisas , uma sexóloga irrompe pela platéia iniciando com o Analista uma batalha verbal, a guerra dos “sexos”. Seduzido pela mulher, resolve conquistá-la. Então ela tira a mascara...  Tudo emoldurado por hilárias anedotas e outros “quiprocós”. Num verdadeiro tratado do riso, Claudio Cunha reafirma a primazia da piada bem contada.  

 

Sobre Claudio Cunha

 

Nasceu em São Paulo em 29 de julho de 1946. Após concluir dois cursos de teatro - um com Eugênio Kusnet, introdutor do método Stanislavski no Brasil e outro na FAAP - foi trabalhar na  extinta TV Excelsior (SP).  Seus primeiros passos como ator, foram dados na novela "Sangue do Meu Sangue", de Vicente Sesso, dirigida por Sérgio Brito. Estreou no teatro com a peça "A Irmandade dos Maridos Puros" (1969), a convite de Atila Iorio, no Teatro das Nações (SP). Fez "Hair", sob a direção de Ademar Guerra e em seguida a novela "Meu Pedacinho de Chão", de Benedito Ruy Barbosa, dirigida pôr Dionisio Azevedo, produzida pela TV Cultura (SP). Estreou no cinema como ator, no filme "As Mulheres Amam pôr Conveniência", de Roberto Mauro e produziu o filme "O Poderoso Machão" (1970), roteiro escrito em parceria com o novelista Silvio de Abreu, com direção de Roberto Mauro. Sua estréia na direção foi com o filme "O Clube das Infiéis" (l972), roteirizado por Marcos Rey. Convidado pelo autor Benedito Ruy Barbosa, associado ao ex-governador Laudo Natel, dirigiu "O Dia Em Que O Santo Pecou" (l973). Depois vieram: "Vítimas do Prazer - SNUFF" (l974 – 4 milhões de espectadores), escrito em parceria com Carlos Reichenbach; "Amada Amante" (1976 – 5 milhões de espectadores) e "Sábado Alucinante” (1978), ambos roteirizados por Benedito Ruy Barbosa; "O Gosto do Pecado" (1979), escrito em parceria com Inácio Araújo e "Profissão Mulher" (1982), adaptado do livro Animal dos Motéis, de Márcia Denser e "OH! Rebuceteio" (1983), escrito em parceria com Mário Vaz Filho.  Voltou às suas origens de ator com a peça “O Analista de Bagé”, baseado no "best-seller" de Luís Fernando Veríssimo. Foi parar no Guinness Book, com 2 recordes: a peça há mais tempo em cartaz e o ator há mais tempo permanente num personagem.  Para o teatro produziu "Ricardão SOS" - escrito em parceria com Marcelo Madureira (Casseta & Planeta)” . Com Gugu Olimecha, escreveu e produziu: "A Cama Cor de Rosa", "O Brasil de Cuecas", "Eu Te Amo Mensalmente " “Atrás do Susexo”, “Um Avião na Minha Cama” e “É Tudo Piada”, acumulando as funções de diretor e ator.  Na televisão, teve um quadro fixo no programa “A Praça é Nossa”, formando dupla com Edna Velho e Paola Rodrigues, “Benzão e Nenezona”. Na TV Globo, participou da mini-serie "Araponga", vivendo o personagem  "Coruja". Protagonizou o caso intitulado o “Sedutor”, no programa Linha Direta, além de participações no programa “Zorra Total” (TV Globo).

 

Depois de vários sucessos no Cinema Brasileiro, o cineasta paulistano Cláudio Cunha voltou as suas origens de ator, na pele do Analista de Bagé. Aos poucos o personagem foi criando vida própria distanciando-se do original. Cunha usa a caracterização do machão gaúcho para dar vazão ao exercício de palco desenvolvido em anos de estrada, fazendo as pessoas rir. “Visto-me de gaúcho para ganhar a vida. E isso me dá um grande prazer”. Fã da cultura gaúcha, ele acaba de escrever um livro de anedotas “As Melhores Piadas de Bagé”, editado pela Matrix, em fase de lançamento. “É pra rachar o bico!” Quanto ao cinema, pretende voltar muito breve, para isso esta trabalhando na adaptação do livro “Bom Crioulo”, romance naturalista de Adolfo Caminha. E conclui: “Meia idade é essa fase da vida em que o trabalho dá mais prazer e o prazer mais trabalho”. 

 

 

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