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Núcleo do Projeto Aprisco é implantando em Anaurilândia

24 Ago 2006 - 13h27

Com o objetivo de fomentar a criação de ovinos no Estado, o Sebrae em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Prefeitura Municipal de Anaurilândia e o Banco do Brasil, assinam nesta quinta-feira, 24 de agosto, um convênio para implantação do primeiro Núcleo do Projeto Aprisco (Apoio a Programas Regionais Integrados e Sustentáveis da Cadeia da Ovinocaprionocultura) no Estado. A solenidade acontece às 18 horas, na Câmara Municipal de Anaurilândia.

 

Segundo o gestor do Projeto Aprisco no Estado, Marcus Rodrigo de Faria, a implantação do Projeto no município só foi possível, devido ao apoio da Prefeitura Municipal. “Depois de várias participações em eventos do setor como exposições, seminários e palestras, finalmente vamos dar início ao primeiro grupo do Projeto Aprisco no Estado”.

 

Marcus ressalta que através do Programa, o grupo terá a oportunidade de receber o acompanhamento gerencial e tecnológico de um Agente de Desenvolvimento Rural (ADR), a partir de visitas mensais na propriedade. “O ADR vai orientar o produtor quanto ao manejo, sanidade, alimentação, parte gerencial, através dos custos de produção visando ter um produto com melhor qualidade de carcaça, escore corporal, um produto mais valorizado no mercado”.

 

Através do Projeto, o Sebrae trabalha com os produtores a parte de produção, gestão, mercado. “A intenção é fazer com que os produtores formem um núcleo e se especializem para ter uma redução dos custos e oferecer um produto com uma qualidade melhor, que atenda as exigências do mercado, aproveitando a carne, as vísceras e a lã”.

 

O Agente de Desenvolvimento Rural (ADR) de Anaurilânida, José Aparecido da Silva, ressalta que a implantação do Projeto Aprisco no município vai ser muito importante para o desenvolvimento da atividade. “Alguns criadores que estavam desmotivados iam parar de criar, agora com o Projeto eles vão continuar com a atividade, aumentar os plantéis e até melhorar a estrutura. Temos 10 criadores que fazem parte do Núcleo, mas vamos cadastrar outros”.

 

De acordo com o ADR, uma das principais dificuldades dos ovinocultores de Anaurilândia hoje é a comercialização do produto. “Estou entrando em contato com os frigoríficos, para ajudar na parte de comercialização da carne”. Os produtores também têm dificuldades quanto ao manejo, mas através do Projeto vou prestar assistência e acompanhar de perto a produção.

 

Para o secretário municipal de Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e Assuntos Fundiários, Gesanias Rodrigues da Silva, a parceria vai contribuir com o plano de diversificação proposto pela administração municipal. “O Aprisco possibilita a diversificação da propriedade em consórcio com outra atividade, encaixa perfeitamente ao nosso plano de trabalho. Estamos pensando em levar o Projeto para os assentamentos também, mas agora com foco na comercialização”. 

 

O projeto – O Projeto Aprisco foi criado pelo Sebrae Nacional há pouco mais de dois anos, com o objetivo de desenvolver a criação de cabras, bodes e ovelhas no nordeste brasileiro, região que concentra 69% do rebanho nacional. O Sebrae no Mato Grosso do Sul aderiu ao projeto em agosto de 2004, e utilizou a concepção do Projeto Aprisco desenvolvido no Nordeste, mas com adaptações para a realidade local. Através do Aprisco a entidade incentiva os produtores a trabalhar de forma cooperada e repassa noções de gestão, empreendedorismo, além de promover clínicas tecnológicas, oficinas e cursos.

 

Rebanho - De acordo com dados do IBGE, o rebanho de ovinos no Brasil está estimado em 16,5 milhões de cabeças, a atividade apresentou um aumento de 6,5% relacionado ao ano passado. Na Região Centro –Oeste de 1996 a 2005, a produção cresceu cerca de 46,7%, sendo que Mato Grosso do Sul apresenta o maior rebanho da região, com cerca de 700 mil cabeças (54,6%).

 

Dificuldades do Setor - O setor apresenta algumas dificuldades como: falta de mão de obra especializada, comercialização dos produtos acabados; abate muito alto de fêmeas em produção; abate de forma clandestina; carcaças sem qualidade e sem fornecimento contínuo; comércio de carcaças inteiras; falta de um sistema de produção próprio para o Estado; falta de estudo de custo de produção; e desconhecimento da lucratividade que a atividade pode trazer as propriedades.

 

 

Fátima News

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