Um novo vídeo com uma conversa entre o secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, e o dono do jornal Tribuna do Brasil, Alcir Collaço, traz indícios de que os deputados federais Tadeu Filippelli (PSDB-DF), Henrique Eduardo Alves (PSDB-RN), Eduardo Cunha (PSDB-RJ) e o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), estariam envolvidos no suposto esquema de pagamento de propina do governo de José Roberto Arruda (DEM). A informação é do portal IG. Temer afirmou que a citação de seu nome é uma infâmia. "Meu nome está em evidência. Não há absolutamente nada", disse. "Eu não tenho relações pessoais com o governador Arruda, mas mantenho relação política. Não sei por qual razão se destinaria verba para mim. É mais uma infâmia, lamento dizer isso."
Na conversa, o empresário explica que Filipelli receberia R$ 500 mil e os demais, R$ 100 mil cada. Além disso, ele diz que o ex-deputado Fernando Diniz (PMDB-MG), que morreu em julho, também receberia R$ 100 mil se estivesse vivo. Parte da verba seria da Novacap, empresa governamental que cuida da urbanização. Filipelli disse que pretende tomar providências criminais contra os dois envolvidos no diálogo e Eduardo Cunha afirmou que sequer conhece Collaço. Henrique Eduardo Alves não comentou o caso. As denúncias do "mensalão" do governo Arruda, cujos vídeos foram divulgados neste fim de semana, são resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal.
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