O presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, disse hoje (11) que determinou ao ministro da Justiça a abertura de processos contra o antecessor, Laurent Gbagbo - que foi capturado horas antes na maior cidade do país, Abidjan -, além de sua mulher e aliados.
Gbagbo se entregou após uma investida militar na residência presidencial. Ele vinha se negando a entregar o poder a Ouattara por não aceitar o resultado da eleição presidencial de novembro, e essa recusa gerou uma grave crise no país, com confrontos entre simpatizantes de Ouattara e Gbagbo.
Em um pronunciamento na TV, Ouattara afirmou que Gbagbo, sua mulher e seus "colaboradores" serão investigados por autoridades judiciais marfinenses, mas que todas as medidas serão adotadas para garantir a integridade física do ex-presidente.
Ele anunciou também que uma comissão de verdade e reconciliação será formada para documentar os crimes e violações contra os direitos humanos que ocorreram nos últimos meses.
Ouattara disse que o país acabara de virar uma página dolorida de sua história, mas que agora entrava em uma nova era e fez apelo para que os marfinenses "evitem represálias e violência".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que a prisão de Gbagbo colocou fim a meses de conflito desnecessário e reiterou o apoio da organização ao novo governo.
Por sua vez, o presidente americano, Barack Obama, deu "as boas-vinda aos acontecimentos decisivos na Costa do Marfim, na medida em que o pleito ilegítimo do presidente Laurent Gbagbo pelo poder finalmente chegou ao fim".
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