A impressão das novas moedas de real custará entre 25% e 28% a mais, de acordo com o Banco Central. Isso significa que o custo anual poderá subir dos atuais R$ 300 milhões para R$ 384 milhões.
Por outro lado, a expectativa é que as novas notas --com itens de segurança mais modernos e tamanhos diferentes --dificulte a vida dos falsificadores, diminuindo os gastos por conta de fraudes. Em 2009, o prejuízo por conta de falsificações somou R$ 23,5 milhões.
Entre as mudanças para aumentar a segurança está maior tonalidade na marca dágua, que poderá ser colorida. Além disso, a marca dágua trará o animal de cada nota, como já ocorre nas notas de R$ 2 e R$ 20.
Outra diferença é que o registro coincidente visto no contraluz formará o número que corresponde ao valor de cada nota.
As novas notas terão ainda tamanhos diferentes: a nota de R$ 10 terá o tamanho das cédulas atuais. Cédulas de menor valor terão tamanho menor e, de maior valor, serão maiores.
De acordo com o diretor de Administração do BC, Antero Meirelles, o Brasil já teve cédulas de tamanhos diferentes na década de 70, na época do cruzeiro. Atualmente 83% dos países têm moedas de tamanhos variados, incluindo o euro e a libra.
Atualmente, existem 4,2 bilhões de notas em circulação. A previsão é que a substituição das notas atuais pelas da segunda família, que começará no primeiro semestre, só seja concluída em 2014.
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