Policiais do Departamento De Operações de Fronteira (DOF) fizeram na noite de ontem a primeira apreensão no Estado da nova droga conhecida como óxi, derivada da cocaína. A apreensão aconteceu em um táxi de origem paraguaia, na BR-163, em Mundo Novo. A droga estava escondida em um tablete amarrado ao corpo da passageira do veículo.
Em depoimento aos policiais, a mulher que tem 27 anos, contou que a droga era o óxi e que seria levada para Arapongas (PR). A mulher foi presa e encaminhada para a delegacia da PF (Polícia Federal) em Naviraí. A droga está sendo analisada e o caso está sendo investigado agora pela PF de Dourados.
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Ainda desconhecido pela maioria da população, o óxi ou oxidado, uma droga parecida com o crack, só que mais devastadora. Ela já se espalhou por dez Estados do país e agora chega ao MS. Assim como o crack, o princípio ativo do óxi é a pasta base da folha de coca. Enquanto o crack é obtido a partir da mistura e queima da pasta base com bicarbonato de sódio e amoníaco, no óxi são utilizados cal virgem e algum combustível, como querosene, gasolina e até água de bateria --substâncias que barateiam o custo do entorpecente.
O óxi é inalado ou fumado, assim como o crack, na lata ou no cachimbo. A droga é produzida na Bolívia e no Peru e começou a entrar no Brasil em 2005 pelo interior do Acre. Em pouco tempo, chegou a Rio Branco, onde atualmente há um número elevado de usuários, e se espalhou para outras capitais da região Norte, como Manaus (Amazonas), Belém (Pará), Macapá (Amapá) e Porto Velho (Rondônia).
Nos últimos meses, houve apreensões e registros de usuários em Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Piauí --onde foram confirmadas 18 mortes só neste ano por conta do uso do óxi.
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