O cólera matou 3.481 pessoas no Haiti até 29 de dezembro, segundo dados do Ministério da Saúde do país. Porém, especialistas advertem que os números podem ser ainda mais elevados porque os registros não ocorrem de forma ordenada em todas as regiões. De acordo com o governo haitiano, 157,3 mil pessoas foram infectadas desde o início da epidemia, no final de outubro.
As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, a Telam. A estimativa é que 22 pessoas morram por dia no Haiti em decorrência da doença. Houve momentos, segundo os especialistas, que eram 60 mortes diárias.
No último domingo (2), a presidenta Dilma Rousseff e o vice-presidente da República de Cuba, José Ramón Ventura, definiram que os dois países vão intensificar a ajuda no combate ao cólera no Haiti. Na conversa, em Brasília, Ventura disse que médicos cubanos já estão trabalhando no Haiti e que há a preocupação na ilha caribenha com a disseminação da doença pelos demais países da região.
A bactéria do cólera é transmitida pela água ou por alimentos contaminados e provoca febre, diarreia e vômitos, o que leva à desidratação severa. A doença pode matar em 24 horas, se não for tratada, mas pode ser controlada por meio de reidratação e de antibióticos.
Especialistas fazem o alerta que a maioria da população do Haiti não tem acesso à água limpa, ao uso de sabão e ao saneamento adequado. Há receio de que o cólera se espalhe pelos acampamentos de sobreviventes do terremoto ocorrido em 12 de janeiro de 2010 – onde vivem aproximadamente 1,1 milhão de pessoas.
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