A adoção é um ato generoso de quem pratica, capaz de fazer a diferença na vida da criança, dando oportunidade de integrar à sociedade quem um dia foi discriminado pelos pais de sangue.
Para ajudar nesse processo que foi lançado no Brasil em 2008, o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) para dar agilidade às adoções por meio do mapeamento de informações unificadas em todo o país.
Segundo o tutor do Portal Educação, advogado Carlos Eduardo Gomes Figueiredo, o Cadastro Nacional de Adoção veio para melhorar o acesso e contatos de interessados de participar do processo.
De acordo com o CNA, até o início de março existiam 26.735 pretendentes à adoção e 4.578 crianças e adolescentes aptas a serem adotadas.
Dessas crianças e adolescentes aptas à adoção, 35,21% são brancas e 71,89% delas possuem irmãos, mas nem todos têm esses irmãos também cadastrados. As estatísticas ainda revelam que 45,76% das crianças cadastradas são pardas, 17,85% são negras, 0,76% são indígenas e 0,42% são amarelas.
Mas hoje a discriminação racial ainda é um ponto relevante de quem procura o CNA e que deve ser mudado. A maioria dos indivíduos prefere meninos e meninas brancas – além do que 78,65%. E as exigências não param, as crianças têm que ter idade inferior a três anos.
O que também foi indicado pelo cadastro é que os pais não desejam adotar crianças com irmãos.
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