A declaração do governador André Puccinelli (PMDB) de que não vai conceder reajuste salarial aos 63 mil servidores estaduais neste ano pode provocar a primeira greve-geral do funcionalismo estadual na atual administração. A ameaça começou a ganhar força com a mobilização dos sindicatos que representam os servidores, como a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) e o Sindsad (Sindicato dos Servidores das Secretarias de Trabalho , Assistência Social e Economia Solidária, de Saúde e de Administração ), que já buscam, primeiramente, um diálogo com o governo do Estado para só depois partir para a radicalização no caso de as negociações não avançarem.
Ontem o presidente do Sindsad, Eduardo Ferreira Bittencourt, disse que a princípio o governadordeveria chamar as entidades representantes do funcionalismo para conversar em vez de avisar que não pretende conceder reajuste salarial em 2007. Hoje foi a vez do presidente da Fetems, Jaime Teixeira, deixar claro, após reunião com os secretários estaduais Mário Sérgio Lorenzeto (Fazenda), Thiê Igushi (Administração) e Nilene Badeca (Educação), que a categoria não aceitará ficar sem aumento salarial neste ano e exige pelo menos a reposição da inflação do período – que seria de 3,02%, conforme ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) dos últimos 12 meses.
“Na reunião de hoje deixamos claro que não vamos abrir mão da reposição salarial para recuperar as perdas com a inflação. Até porque, defasagem de inflação não é reajuste salarial, é o mínimo que o Estado pode fazer”, salientou Jaime Teixeira, completando que a reposição salarial exigida pela categoria “é um dever do Estado” para recuperar o poder aquisitivo do servidor público estadual.
Jaime destacou que os professores vão lutar para que essa correção da inflação seja liberada já na data-base da categoria que é neste mês. De acordo com ele, a Fetems possui extensas pautas de reivindicações para serem tratadas com o governo do Estado no decorrer deste ano com questões que se referem a assuntos administrativos, salariais e pedagógicos.
Nos próximos dias, uma nova reunião deve ser realizada com o secretariado de André Puccinelli para discutir questões relativas à classe educacional, mas ainda não há uma data agendada. “Esta foi a primeira reunião de uma série que ainda vamos ter com o governo estadual”, informou Jaime, sem adiantar se a categoria já estaria preparando uma greve para pressionar o governo do Estado.
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