Uma boa localização geográfica, apoio do poder público e a vontade do setor privado em investir. Esses são os três fatores que estão ajudando a mudar a economia de uma pequena cidade na região do sul do estado. Naviraí.
A cidade que cresceu em torno de uma praça ganhou novos horizontes com a criação do complexo industrial. Nos últimos seis anos, 25 indústrias se instalaram em Naviraí, região sul do estado. O terreno e o galpão são doados pelo poder público. A localização geográfica é um atrativo a mais. Naviraí fica a 60 quilômetros do Paraná. O estado vizinho também é mercado consumidor.
O programa de industrialização praticado em Naviraí estimula a transformação de produtos primários. A cana-de-açúcar vai para a usina, onde vira álcool e açúcar. O bagaço da cana é transformado em energia para o consumo da própria indústria. Médios e pequenos empresários também encontraram espaço na cidade. A confecção produz cerca de dezoito mil peças de roupas por mês e emprega 22 pessoas. O produto é vendido a lojas de todo o estado.
O que mais chama a atenção no processo de industrialização de Naviraí é a diversidade de produtos fabricados. Tem até indústria ecologicamente correta. Embalagens de plástico não vão mais para o lixo. Passam por um processo de reciclagem.
Todos os meses, 25 mil quilos de plástico são separados, derretidos, processados e transformados em mangueiras. O material - usado na construção civil - é vendido em várias regiões do estado. A fábrica é uma das tantas que trouxeram esperança a quem procura emprego na região. Há três meses, Luzinete de Souza foi contratada pra ocupar um cargo de responsabilidade: o de coordenadora da separação de plástico. Oportunidade que as indústrias estão trazendo pra naviraí.
Aumentar a produção está nos planos da fábrica de mangueiras. Mais trabalho, mais vagas abertas.
O beneficiamento de produtos agrícolas é outra atividade em expansão na região de Naviraí. Só uma cooperativa produz trezentas toneladas de fios de pluma de algodão por mês e vende para indústrias têxteis de São Paulo e Santa Catarina.
Comentário
Para o comentarista econômico, Ido Michels, “nós sempre tratamos de cidades pólos como Campo Grande, Três Lagoas, Dourados e Corumbá. Mas há outras cidades - menores - com potencial de crescimento. Naviraí é um bom exemplo, de como cidades médias e pequenas podem encontrar seu eixo de desenvolvimento.
Distribuídos praticamente por todas as regiões do Estado, oito municípios vêm se destacando como novos pólos de crescimento econômico e social em Mato Grosso do Sul.
Além de Naviraí, sul do Estado com a industrialização, temos:
Ao norte, São Gabriel D´Oeste, sustentado pela da soja, milho e suínos. Chapadão do sul, nordeste de Mato Grosso do Sul, na divisa com Goiás desenvolve-se com base no algodão e na soja.
Na região central, bonito com o turismo é a cidade que mais cresce em Mato Grosso do Sul. A atividade turística levou o município a ter maior renda per capta do Brasil em 2002.
Ainda nesta região temos, os municípios de Jardim que vem despontando nos serviços, turismo e artesanato. Maracaju se destaca na agricultura com o cultivo da soja, sem esquecer é claro da deliciosa lingüiça de Maracaju.
Nas outras regiões temos mais dois destaques. Na região leste, divisa com São Paulo, Nova Andradina, se desenvolve com base no abate e preparação da carne bovina.
Finalmente a sudoeste, temos Ponta Porã, sustentada pelo comércio e serviços e toda uma infinidade de relações que se desenvolvem na fronteira com o Paraguai.
O desenvolvimento é resultado da soma dos dois. Os investimentos diretos, são em sua maioria do setor privado. São os empresários que avaliam as oportunidades existentes nos mercados, e investem na produção de bens e serviços desejados pelos consumidores locais, nacionais e mesmo internacionais.
O poder público tem um papel importante, criar as condições atrativas e seguras para os investimentos privados. Além disso, pode e deve apoiar a iniciativa privada auxiliando na infra-estrutura - transporte e energia, por exemplo, e na qualificação e requalificação profissional dos trabalhadores.
A união da iniciativa privada, com o apoio do poder público, nas três esferas - municipal, estadual e federal -, juntamente com o treinamento dos trabalhadores para essas novas atividades são a razão maior do desenvolvimento desses municípios”.
A cidade que cresceu em torno de uma praça ganhou novos horizontes com a criação do complexo industrial. Nos últimos seis anos, 25 indústrias se instalaram em Naviraí, região sul do estado. O terreno e o galpão são doados pelo poder público. A localização geográfica é um atrativo a mais. Naviraí fica a 60 quilômetros do Paraná. O estado vizinho também é mercado consumidor.
O programa de industrialização praticado em Naviraí estimula a transformação de produtos primários. A cana-de-açúcar vai para a usina, onde vira álcool e açúcar. O bagaço da cana é transformado em energia para o consumo da própria indústria. Médios e pequenos empresários também encontraram espaço na cidade. A confecção produz cerca de dezoito mil peças de roupas por mês e emprega 22 pessoas. O produto é vendido a lojas de todo o estado.
O que mais chama a atenção no processo de industrialização de Naviraí é a diversidade de produtos fabricados. Tem até indústria ecologicamente correta. Embalagens de plástico não vão mais para o lixo. Passam por um processo de reciclagem.
Todos os meses, 25 mil quilos de plástico são separados, derretidos, processados e transformados em mangueiras. O material - usado na construção civil - é vendido em várias regiões do estado. A fábrica é uma das tantas que trouxeram esperança a quem procura emprego na região. Há três meses, Luzinete de Souza foi contratada pra ocupar um cargo de responsabilidade: o de coordenadora da separação de plástico. Oportunidade que as indústrias estão trazendo pra naviraí.
Aumentar a produção está nos planos da fábrica de mangueiras. Mais trabalho, mais vagas abertas.
O beneficiamento de produtos agrícolas é outra atividade em expansão na região de Naviraí. Só uma cooperativa produz trezentas toneladas de fios de pluma de algodão por mês e vende para indústrias têxteis de São Paulo e Santa Catarina.
Comentário
Para o comentarista econômico, Ido Michels, “nós sempre tratamos de cidades pólos como Campo Grande, Três Lagoas, Dourados e Corumbá. Mas há outras cidades - menores - com potencial de crescimento. Naviraí é um bom exemplo, de como cidades médias e pequenas podem encontrar seu eixo de desenvolvimento.
Distribuídos praticamente por todas as regiões do Estado, oito municípios vêm se destacando como novos pólos de crescimento econômico e social em Mato Grosso do Sul.
Além de Naviraí, sul do Estado com a industrialização, temos:
Ao norte, São Gabriel D´Oeste, sustentado pela da soja, milho e suínos. Chapadão do sul, nordeste de Mato Grosso do Sul, na divisa com Goiás desenvolve-se com base no algodão e na soja.
Na região central, bonito com o turismo é a cidade que mais cresce em Mato Grosso do Sul. A atividade turística levou o município a ter maior renda per capta do Brasil em 2002.
Ainda nesta região temos, os municípios de Jardim que vem despontando nos serviços, turismo e artesanato. Maracaju se destaca na agricultura com o cultivo da soja, sem esquecer é claro da deliciosa lingüiça de Maracaju.
Nas outras regiões temos mais dois destaques. Na região leste, divisa com São Paulo, Nova Andradina, se desenvolve com base no abate e preparação da carne bovina.
Finalmente a sudoeste, temos Ponta Porã, sustentada pelo comércio e serviços e toda uma infinidade de relações que se desenvolvem na fronteira com o Paraguai.
O desenvolvimento é resultado da soma dos dois. Os investimentos diretos, são em sua maioria do setor privado. São os empresários que avaliam as oportunidades existentes nos mercados, e investem na produção de bens e serviços desejados pelos consumidores locais, nacionais e mesmo internacionais.
O poder público tem um papel importante, criar as condições atrativas e seguras para os investimentos privados. Além disso, pode e deve apoiar a iniciativa privada auxiliando na infra-estrutura - transporte e energia, por exemplo, e na qualificação e requalificação profissional dos trabalhadores.
A união da iniciativa privada, com o apoio do poder público, nas três esferas - municipal, estadual e federal -, juntamente com o treinamento dos trabalhadores para essas novas atividades são a razão maior do desenvolvimento desses municípios”.
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