Inconformado com a possibilidade de perder o comando político em Salvador e com a derrota sofrida em grandes cidades (Vitória da Conquista, Ilhéus e Camaçari), o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), 77, disse ontem que o governo "vai pagar um preço alto pelo jogo sujo que fez na Bahia".
"Jogaram muito dinheiro nas campanhas, aconteceu um cinismo nunca visto. A partir de agora, não vou mais fazer favor ao governo, não serei mais obrigado a ajudar o governo a aprovar determinados projetos que são de seu interesse", disse o senador.
ACM fez questão de poupar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva das críticas, mas foi irônico. "Não tenho uma palavra contra o presidente, mas também não sei se o que fizeram foi mesmo à revelia dele."
A bateria de críticas do senador baiano tem endereço certo --os ministros José Dirceu (Casa Civil), Humberto Costa (Saúde) e o presidente do PT, José Genoino. "José Dirceu fechou os olhos. Se ele é o gerente do governo, e se tudo foi feito sem o conhecimento dele, é muito triste."
O presidente nacional do PT responde: "Não vou polemizar com o senador porque entendo a razão dessa frase impensada. É um problema de Salvador. Não merece uma resposta à altura", disse Genoino.
Para Antonio Carlos Magalhães, José Genoino "não tem a estatura de presidente de partido" e Humberto Costa só sabe favorecer "os seus parceiros". "Ele é o vampiro da saúde", disse, referindo-se às denúncias sobre comercialização de sangue envolvendo o Ministério da Saúde.
De acordo com ACM, a decisão do PT baiano de apoiar o deputado estadual João Henrique Carneiro (PDT) no segundo turno para a Prefeitura de Salvador não foi o fator fundamental para a sua tomada de posição. "Quem derrotou o Pellegrino foi o próprio PT. Agora, querem criar um manto para fugir da crise."
Carneiro vai disputar o segundo turno da sucessão municipal com o senador César Borges (PFL), que tem o apoio de ACM. Através de sua assessoria, o deputado federal Nelson Pellegrino disse que não ficou surpreso com a reação do senador baiano. "Como mostrei na campanha, ACM serviu e traiu a muitos presidentes. Ele sempre agiu de acordo com as suas conveniências."
ACM também disse que o presidente Lula já deixou claro "que não pode governar sem a maioria". "Quando contou com a minha colaboração em alguns projetos, como na reforma previdenciária, o governo ganhou.
Quando fiquei neutro ou fui contra, como no caso dos bingos, o governo perdeu feio."
"Jogaram muito dinheiro nas campanhas, aconteceu um cinismo nunca visto. A partir de agora, não vou mais fazer favor ao governo, não serei mais obrigado a ajudar o governo a aprovar determinados projetos que são de seu interesse", disse o senador.
ACM fez questão de poupar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva das críticas, mas foi irônico. "Não tenho uma palavra contra o presidente, mas também não sei se o que fizeram foi mesmo à revelia dele."
A bateria de críticas do senador baiano tem endereço certo --os ministros José Dirceu (Casa Civil), Humberto Costa (Saúde) e o presidente do PT, José Genoino. "José Dirceu fechou os olhos. Se ele é o gerente do governo, e se tudo foi feito sem o conhecimento dele, é muito triste."
O presidente nacional do PT responde: "Não vou polemizar com o senador porque entendo a razão dessa frase impensada. É um problema de Salvador. Não merece uma resposta à altura", disse Genoino.
Para Antonio Carlos Magalhães, José Genoino "não tem a estatura de presidente de partido" e Humberto Costa só sabe favorecer "os seus parceiros". "Ele é o vampiro da saúde", disse, referindo-se às denúncias sobre comercialização de sangue envolvendo o Ministério da Saúde.
De acordo com ACM, a decisão do PT baiano de apoiar o deputado estadual João Henrique Carneiro (PDT) no segundo turno para a Prefeitura de Salvador não foi o fator fundamental para a sua tomada de posição. "Quem derrotou o Pellegrino foi o próprio PT. Agora, querem criar um manto para fugir da crise."
Carneiro vai disputar o segundo turno da sucessão municipal com o senador César Borges (PFL), que tem o apoio de ACM. Através de sua assessoria, o deputado federal Nelson Pellegrino disse que não ficou surpreso com a reação do senador baiano. "Como mostrei na campanha, ACM serviu e traiu a muitos presidentes. Ele sempre agiu de acordo com as suas conveniências."
ACM também disse que o presidente Lula já deixou claro "que não pode governar sem a maioria". "Quando contou com a minha colaboração em alguns projetos, como na reforma previdenciária, o governo ganhou.
Quando fiquei neutro ou fui contra, como no caso dos bingos, o governo perdeu feio."
Folha Online
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