Iniciada em quatro de janeiro, a greve dos agentes de saúde e de epidemiologia de Campo Grande foi alvo central de debate na primeira sessão do Legislativo Municipal. Líder da bancada do PR, a vereadora Grazielle Machado desceu à platéia do Plenário Oliva Enciso para iniciar um diálogo positivo com alguns representantes da categoria na tentativa de finalizar a greve que já afeta a população campo-grandense.
Para se ter uma ideia, desde o ano passado, 22 pessoas morreram em consequência da dengue hemorrágica em Campo Grande. Até este mês foram registrados 41.430 casos na cidade. “Enquanto representantes da população, nossa intenção é defender o interesse dos Agentes de saúde, considerando a possibilidade de adequação de um possível reajuste salarial ao orçamento Prefeitura Municipal. É tarefa do Legislativo dialogar e procurar alternativas para equalizar os interesses”, antecipou Grazielle
A reclamação, além da falta de material de trabalho, da suspensão do salário integral de cerca de 350 agentes e a iniciação de um programa de demissão individual de cerca de 90 profissionais em estágio probatório, é a falta de diálogo da Prefeitura Municipal com a categoria.
“Não somos irresponsáveis. A greve é uma reivindicação de profissionais determinados, politizados. Lutamos apenas pelo que é nosso de direito, previsto em Lei. Estamos abertos a negociação, já são 30 dias de paralisação e se não houver entendimento continuaremos parados nos próximos 30”, disparou AmadoCheikh, representante dos Agentes de saúde.
A reivindicação principal da categoria é de 0,9% do orçamento municipal para os agentes de saúde pública e epidemiológica. Segundo Cheikh, o movimento requer o aferimento de Produtividade por tarefas e atividades executadas para cada meta de percentual realizada, considerando as peculiaridades de cada programa de Saúde, seu tempo de execução e o seu grau de dificuldade, ou seja, para 30% da meta estabelecida, cada agente receberia o equivalente o valor de R$ 960,00; já para uma meta de 31% a 50%, um valor de R$ 1.600,00, acima de 51% a 80%, com o valor de R$ 2.560,00 e atingindo 81% a 100% das metas alcançadas um valor de R$ 3.200,00, mensais.
Além de Grazielle Machado, uma Comissão de negociação formada pelos parlamentares: Athayde Nery, Marcos Alex, Lídio Lopes, Mario César, Magali Picarelli e Thais Helena, levará ao Prefeito Nelsinho Trad, uma proposta de negociação.
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