O deputado federal Murilo Zauith (PFL/MS) criticou hoje a falta de votações no Congresso Nacional. Ele creditou ao excessivo número de medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo o adiamento na apreciação de projetos de grande importância para o país, como é o caso do projeto de lei de Biossegurança. Atualmente, 17 MPs estão trancando a pauta de deliberações da Câmara.
"Sabemos que são medidas provisórias sem necessidade nenhuma para o país, que poderiam vir como projetos de lei. São medidas provisórias editadas sem a participação da sociedade, dos deputados e dos senadores", condenou Murilo.
Segundo ele, o Congresso Nacional não pode permitir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governe e, ao mesmo tempo, legisle por meio de medidas provisórias, impedindo deputados e senadores de fazerem a pauta dos projetos que beneficiam a Nação.
Murilo disse ainda que é um engano dizer que é a oposição (principalmente PFL e PSDB) que está obstruindo as votações no plenário. "A oposição tem em torno de 100 deputados, somos 513 (na Câmara) e os 400 parlamentares da base aliada do Palácio do Planalto não estão satisfeitos com o modo que o governo conduz as ações na Casa e por isso não estão votando", explicou.
Ele lembrou que a demora em votar a lei de Biossegurança está impedindo a entrada da Embrapa no mercado de alta tecnologia e criando obstáculos legais para que vários órgãos de pesquisa do país, respeitados mundialmente, não estejam realizando suas pesquisas.
Fátima News
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