Mariana Michelini, 39 anos, perdeu os lábios por causa de complicações em um procedimento estético no queixo, maçãs do rosto e na boca, feitos em uma clínica em Matão, interior de São Paulo. O caso ocorreu há cerca de quatro anos e só agora foi compartilhado pela vítima.
Conforme o Jornal de Brasília, seis meses depois dos procedimentos, a paciente acordou com o rosto inflamado, avermelhado e dolorido. O motivo da complicação teria sido o uso do PMMA, substância não recomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A entidade alerta que o PMMA não é reabsorvido pelo organismo, podendo causar alergias e infecções.
A sustância mais indicada para os procedimentos feitos por Michelini seria o ácido hialurônico, como ela presumia, trouxe o jornal. A descoberta do uso do produto não indicado foi feita em uma biópsia.
Reconstrução
Desde 2021, Mariana tem passado por diversos tratamentos, incluindo o uso de antibióticos e corticoides, intervenções para extrair partes do PMMA e uma cirurgia que envolveu a remoção de seu lábio superior e buço.
Ainda segundo o site, ela passou pela primeira cirurgia de reconstrução em dezembro de 2023 e está prevista outra nos próximos meses. A vítima compartilhou a história nas redes sociais e por isso foi processada por quem fez o procedimento. Sendo assim, foi proibida de citar o nome e profissão da pessoa em questão.
O que é
O Jornal de Brasília trouxe ainda que o PMMA é um preenchedor definitivo em forma de gel, utilizado em procedimentos estéticos e correção de lipodistrofia. No entanto, desde os anos 2000, seu uso tem sido evitado pelos médicos devido à sua natureza permanente e capacidade de aderir à pele, músculos e ossos.
Remover o PMMA sem causar danos a essas estruturas, trouxe novamente o jornal do DF, é considerado extremamente desafiador, especialmente em casos de inflamação ou insatisfação do paciente com os resultados. Embora a Anvisa permita o uso para fins estéticos e reparadores, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica não o recomenda.
Ácido Hialurônico
Dermatologistas e cirurgiões plásticos preferem o ácido hialurônico para esse tipo de procedimento (preenchimento labial). Trata-se de uma substância presente do corpo humano e reproduzida em laboratório.
''Esse tipo de preenchedor é absorvível e considerado mais seguro, podendo durar até dois anos. Além disso, pode ser removido com a aplicação de uma enzima chamada hialuronidase'', concluiu o jornal.
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