José Madruga, um dos coordenadores do acampamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) às margens da BR-376, fala que a “angústia da espera” pode levar a novas invasões e bloqueios. “Nós estamos aqui e o pessoal está querendo fazer ocupação, fechar rodovia. A gente segura ao máximo, discute com o governo, mas chega uma hora que não dá para segurar mais”, declara o líder.
“O governo tem muita morosidade em resolver, mesmo que tenha razões. Faz proposta, faz proposta e não cumpre, aí fica difícil. Tem gente para mais de cinco anos embaixo da lona”, reclama o sem-terra. “E não é só fazer assentamento, tem que fazer uma reforma nos créditos, na educação e na saúde, para o povo ter condições dignas de vida”, cobra José.
Ele aponta que a possibilidade da desapropriação da Teijin ter avanços com a desistência do MPF em barrar o processo judicialmente traz novas esperanças para as famílias. “E tem também a Itamaraty (em Ponta Porã), que também está em fase de conclusão, onde vamos poder assentar mais duas mil famílias. É isso que já vai desafogando e colocando o povo para trabalhar. Mas a Teijin é um sério que tem que acabar”, resume.
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