Os casos de dengue continuam aumentando no país. O último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde contabiliza, até 26 de março, 134.909 casos suspeitos em todo o país, 25% acima do total verificado no mesmo período do ano passado. O balanço anterior, de 12 de março, indicava pouco mais de 85 mil casos. Ou seja, em apenas 15 dias, houve acréscimo de 50 mil casos. Até o momento, foram registradas cinco mortes por dengue hemorrágica.
O estado em que a situação é mais grave é Mato Grosso do Sul, com cerca de 55 mil casos (55.567) registrados pelo Ministério da Saúde, ou 41,18% do total. Em seguida, vêm os estados de São Paulo, com pouco mais de 12 mil casos; Rio de Janeiro, com quase 9 mil; Mato Grosso, com cerca de 8,5 mil; Minas Gerais, com cerca de 8 mil; e Paraná, com pouco menos de 8 mil casos.
Em termos de região, a Centro-Oeste é a que apresenta mais casos, cerca de 51% do total. Em seguida, vêm as regiões Sudeste, com 22,66%; Nordeste, com 13,4%; Norte, com 6,7%; e Sul, com 5,9%.
De acordo com o Ministério da Saúde, o elevado número de casos na Região Centro-Oeste se deve ao surto por dengue tipo 3 que está ocorrendo no estado de Mato Grosso do Sul. Os municípios mais atingidos no estado são Campo Grande (capital), Dourados e Três Lagoas.
“O município de Campo Grande teve um problema no final do ano passado, em que 25% das casas que deveriam ser trabalhadas não foram trabalhadas, principalmente por estarem fechadas ou os moradores recusarem. Os fatores climáticos com essa questão das casas foram suficientes para fazer o aumento da infestação”, afirmou o diretor de Gestão do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta.
De acordo com Pimenta, o Ministério da Saúde está atuando desde o começo da epidemia, prestando todo apoio que a secretaria estadual e as municipais de saúde solicitaram, com a presença do próprio ministro da Saúde (na época, Agenor Álvares), em 1º de fevereiro, discutindo estratégias para a intensificação das ações de controle.
“Foram remanejados dez veículos para aplicação de inseticida, remanejados mais 12 mil litros de inseticida, realizamos um telemarketing com a população, dando as informações sobre a epidemia, além de cursos para os técnicos do estado”, explicou Pimenta.
Segundo ele, o pico epidêmico no estado já está em "processo de descendência", ou seja, o número de casos começa a diminuir. “Nós já entramos em abril. Então, as condições climáticas já não são tão favoráveis ao vetor, as chuvas ficam mais esparsadas e além disso as medidas de controle estão sendo adotadas”.
Agência Brasil
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