Depois de três safras frustradas, Mato Grosso do Sul pode voltar a ter um problema que se tornou crônico na última década: a falta de espaço para armazenagem. Segundo o presidente da Associação do Agronegócio da Grande Dourados (AAGD), Maurício Peralta, o Estado tem apenas 30% da capacidade de armazenagem disponíveis, sendo que boa parte dos silos ainda guardam a soja da safra passada. As cooperativas estimam que Mato Grosso do Sul tem uma capacidade de armazenamento de 3,5 milhões de toneladas de grãos.
"Isso significa que o Estado tem capacidade para armazenar cerca de um milhão de toneladas de milho, no entanto, é esperado no mínimo um milhão e meio de toneladas do produto. Apesar de todos os problemas enfrentados pelos agricultores teremos uma produção considerável", disse.
O produtor, Darci Decian, plantou 900 hectares com milho safrinha e espera colher uma média de 70 sacas por hectares. "A falta de espaço para guardar o produto vai fazer com que a fila nos armazéns cresça muito. Isso significa demora e desgaste", avaliou.
Segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de milho safrinha deve aumentar em média 40% este ano, já que na safra passada houve prejuízos mais graves por causa da forte estiagem. A situação só não se agravou ainda nos armazéns porque estima-se que apenas 30% da safra deste ano foram colhidos. "Acreditamos que o pico da colheita deva ocorrer no final do mês, quando teremos colhido cerca de 50% da safrinha", disse o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados (Aeagran), Ângelo Ximenes.
O presidente da AAGD acredita que o protesto de produtores rurais no mês de maio contribuiu para o atraso no escoamento da soja para os portos, já que a maioria dos armazéns ficou bloqueado. "No momento, a logística de transporte está meio confusa aqui no Estado por causa dos manifestos. Os portos estão priorizando a saída da soja, mas o produto não chega aos navios da forma que deveria", disse.
Uma das alternativas apontadas pelos especialistas é retardar a colheita. Entretanto, a medida é considerada inviável porque o produtor rural não está em condições financeiras de esperar, sem contar que atraso para tirar o milho do campo poderia provocar uma quebra na produtividade final.
"Isso significa que o Estado tem capacidade para armazenar cerca de um milhão de toneladas de milho, no entanto, é esperado no mínimo um milhão e meio de toneladas do produto. Apesar de todos os problemas enfrentados pelos agricultores teremos uma produção considerável", disse.
O produtor, Darci Decian, plantou 900 hectares com milho safrinha e espera colher uma média de 70 sacas por hectares. "A falta de espaço para guardar o produto vai fazer com que a fila nos armazéns cresça muito. Isso significa demora e desgaste", avaliou.
Segundo estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de milho safrinha deve aumentar em média 40% este ano, já que na safra passada houve prejuízos mais graves por causa da forte estiagem. A situação só não se agravou ainda nos armazéns porque estima-se que apenas 30% da safra deste ano foram colhidos. "Acreditamos que o pico da colheita deva ocorrer no final do mês, quando teremos colhido cerca de 50% da safrinha", disse o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Dourados (Aeagran), Ângelo Ximenes.
O presidente da AAGD acredita que o protesto de produtores rurais no mês de maio contribuiu para o atraso no escoamento da soja para os portos, já que a maioria dos armazéns ficou bloqueado. "No momento, a logística de transporte está meio confusa aqui no Estado por causa dos manifestos. Os portos estão priorizando a saída da soja, mas o produto não chega aos navios da forma que deveria", disse.
Uma das alternativas apontadas pelos especialistas é retardar a colheita. Entretanto, a medida é considerada inviável porque o produtor rural não está em condições financeiras de esperar, sem contar que atraso para tirar o milho do campo poderia provocar uma quebra na produtividade final.
Dourados Agora
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