O Estado de Mato Grosso do Sul é um dos que mais investem em atenção básica na área da Saúde. Somente neste mês, o governo fez mais um grande investimento, de cerca de R$ 3 milhões, com a entrega de 70 kits a 38 municípios, destinando três tipos de materiais: eletrodomésticos (geladeiras, ar), de escritório (mesas, armários) e médico-hospitalares (pinças, balanças, inaladores). A secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, explica que o apoio é parte das ações de suporte que o Estado vem dando aos municípios no setor de saúde desde o início da gestão.
“Essa é a determinação do governador André Puccinelli desde que assumiu o governo, uma administração municipalista, para que cada município tenha uma forte atenção básica à saúde”, diz Dobashi, ressaltando que o Estado celebrou o Pacto pela Saúde em 2007 com cem por cento das prefeituras e que um dos compromissos é fortalecer a atenção básica. “Temos investimentos em treinamento das equipes, não só na saúde família, mas na interlocução com hospitais de pequeno porte do interior do Estado. Esse é o nosso principal entendimento, por isso, a maioria dos nossos recursos de repasse fundo a fundo vai para os municípios trabalharem a atenção básica”.
Além dos recursos passados aos municípios por equipe, para agentes comunitários, a secretária destaca também os investimentos que são feitos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs). “Repassamos aos centros recursos próprios no mesmo valor do Ministério da Saúde. Mato Grosso do Sul é o único Estado brasileiro que faz esse tipo de repasse. Quem tem o CAP recebe do Estado o mesmo montante que recebe do ministério”, explica Dobashi.
O suporte estadual também chega aos núcleos de apoio à saúde da família que têm equipes multiprofissionais como fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais e médicos especialistas, e que não conseguiram financiamento ministerial. Dobashi explica que localidades onde o tamanho da população demanda somente duas equipes de atendimento, o Ministério da Saúde não faz o financiamento, porque o mínimo estipulado para enquadramento é de três equipes. Em cidades onde a cobertura é feita por duas equipes, o governo do Estado assumiu o repasse, no mesmo valor do que seria destinado pelo ministério. Conforme a secretária, atualmente 15 municípios estão sendo atendidos nessa condição.
“Se olharmos um gráfico da distribuição dos nossos recursos, veremos que estamos investindo a maioria na Atenção Básica, por acreditar que 85% dos problemas podem ser ali resolvidos, se reforçamos esse nível de atenção”, destaca a secretária de Saúde.
Especializado
O reforço na Atenção Básica está acontecendo sem que o governo deixe de trabalhar também pela atenção especializada, com investimentos
“Na Capital estamos fazendo um grande trabalho com a prefeitura, em relação ao Hospital Regional, ao Hospital Universitário e à Santa Casa, onde somos interventores. O Estado vem trabalhando em todos os níveis de atenção, fazendo aquilo que é da sua competência e mais, investindo em capacitação e infraestrutura, melhorando as estruturas e diminuindo o custeio das prefeituras”, finaliza a secretária de Saúde.
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