Mato Grosso do Sul perdeu cerca de 8 mil postos de trabalho nos últimos anos no setor industrial de alimentação e bebida, que ainda não se recuperou. Só na Capital são mais de 2 mil desempregados de frigoríficos, fábricas de biscoitos, massas, trigo, óleo comestível e outros produtos. A avaliação é de Rinaldo de Souza Salomão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Campo Grande e região (sua base sindical vai até o município de Três Lagoas e região do Bolsão).
“As nossas autoridades precisam se conscientizar disso e parar de tentar maquiar uma realidade que infelizmente está aí para todos constatarem”, afirma o sindicalista citando o fechamento, por exemplo, de 7 frigoríficos, fábricas de massa, trigo, bebidas, biscoito e óleo de soja. “Essas estruturas precisam ser reativadas urgentemente para oportunizar o retorno dos profissionais”, afirma o sindicalista.
O quadro só não reflete social e economicamente o problema porque muitos desses 8 mil profissionais acabaram buscando outros mercados ou partindo para informalidade, “caso contrário, seria o caos em Mato Grosso do Sul”, afirma Rinaldo lembrando que o setor industrial precisa gerar novas oportunidades de emprego para muitos que ainda estão desempregados e para jovens que estão em busca do primeiro emprego.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL – O líder sindical falou também que o Estado precisa oferecer maiores oportunidades, principalmente para os jovens, se especializarem profissionalmente para atuar nesse mercado industrial. “A classe patronal precisa também fazer a sua parte nesse processo e facilitar o aperfeiçoamento de seus profissionais para que as empresas tenham maior produtividade com boa formação de mão de obra”, afirmou.
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