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Brasil

MPF move ação contra 9 investigados na operação Déjà Vu

26 Fev 2010 - 05h45Por Redação Terra

Nove pessoas são alvo de uma ação movida pelo Ministério Público Federal em Bauru (SP), a 330 km da capital paulista, por improbidade administrativa contra os Correios, segundo apurou a operação Déjà Vu da Polícia Federal. Entre os acusados está um empresário e quatro servidores e ex-servidores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), segundo informou o Ministério Público nesta quinta-feira.

De acordo com o MPF, os acusados montaram um esquema de aquisição fraudulenta e lucrativa de Agências de Correio Franqueadas (ACF), por meio de extorsão e com o uso de informações sigilosas da ECT.

Oito dos acusados já respondem uma ação penal movida pelo Ministério Público Federal em Sorocaba. Três, dos quatro funcionários dos Correios, já foram afastados das funções por decisão da Justiça Federal como medida cautelar. Um servidor foi demitido em processo administrativo da ECT.

As investigações da PF também apuram a migração ilegal de postagens de grandes agências dos Correios para ACFs causando prejuízo nos Correios.

A ação de improbidade é movida em Bauru, sede da diretoria regional dos Correios, onde trabalhavam três dos funcionários envolvidos. De acordo com o MPF de Bauru, o grupo era liderado pelo empresário Antonio Luiz Vieira Loyola, dono de quatro agências franqueadas, e por Alex Karpinscki.

Ambos seriam responsáveis por extorquir os proprietários das ACFs, dizendo que aos donos das agências que tinham conhecimento de procedimentos administrativos instaurados para apurar irregularidades e que o pedido de descredenciamento da agência já estaria com o diretor da Empresa de Correios e Telégrafos, responsável por credenciar ou descredenciá-las.

Karpinscki e Loyola teriam intimidado os donos de ao menos duas lojas, em Votorantim e São Carlos, que venderam as ACFs por valores abaixo dos de mercado, o que teria gerado lucro de cerca de R$ 1 milhão ao empresário. Uma das agências foi adquirida por R$ 118 mil e foi vendida por R$ 550 mil.

Os donos das agências eram procurados por Karpinscki, após receber de Loyola informações privilegiadas dos procedimentos dos Correios. Segundo o MPF de Bauru, o diretor regional dos Correios em Bauru, Vitor Aparecido Caivano Joppert, o coordenador regional de negócios dos Correios em Bauru, Márcio Caldeira Junqueira, e o gerente da região operacional de Correios de Sorocaba, Sebastião Sérgio de Souza, podem ter recebido propina e presentes para passar as informações.

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