O Ministério Público estadual entende ser necessário quebrar os sigilos bancários e telefônico do aluno da USP morto com um tiro na cabeça a noite de quarta-feira (18) no estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo para ajudar a esclarecer qual foi a motivação do crime.
Para a promotora Mildred de Assis Gonzalez, que acompanha as investigações da Polícia Civil sobre o caso, é preciso saber se o estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, sacou algum dinheiro num caixa eletrônico do campus, como afirmou uma testemunha, ou se havia recebido alguma ameaça por telefone. A promotora deverá falar com os policiais na próxima semana.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) poderá pedir a Justiça a quebra dos sigilos. Por enquanto, o departamento trabalha com a hipótese de que o aluno do 5º ano do curso de Ciências Atuariais foi morto ao reagir a um assalto. O diretor do DHPP afirmou em entrevista coletiva na noite de quinta-feira (19) que um outro aluno viu a vítima ser perseguida por dois homens após ter retirado dinheiro de um caixa perto da FEA. A própria família da vítima disse que o aluno já tinha enfrentado ladrões dentro do campus antes do crime, em outras duas oportunidades.
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