Entre os acusados estão 17 policiais rodoviários federais, dois fiscais do Estado, um bombeiro militar, dois servidores do Estado, dois funcionários da Feema, empresários e funcionários de empresas. Todos respondem por formação de quadrilha. Os servidores públicos irão responder também pelos crimes de corrupção passiva, advocacia administrativa e violação de sigilo funcional. Os empresários e seus funcionários estão sendo acusados dos crimes de corrupção ativa e falsidade ideológica.
A máfia atuava transportando combustível de forma irregular, com notas constando destinos falsos da carga. Para garantir o trânsito livre, pagavam propina a fiscais e policiais. Os empresários também eram informados de quando haveria fiscalização nas estradas.
Vinte policiais irão responder por outra denúncia, descoberta durante as escutas telefônicas realizadas nas investigações da máfia dos combustíveis. Eles são acusados pelos crimes de concussão, corrupção passiva, facilitação de contrabando, prevaricação, violação de sigilo funcional, advocacia administrativa e formação de quadrilha.
Através de escuta telefônica, a polícia descobriu que a quadrilha garantia o livre trânsito de veículos irregulares de "protegidos", bem como de ônibus com mercadorias contrabandeadas. Também liberavam veículos apreendidos regularmente. O crime de violação de sigilo funcional ocorreu quando policiais foram avisados pelo superior da fiscalização do supervisor. Dentre os policiais rodoviários federais que aparecem nessa nova denúncia, dezesseis também atuavam na máfia dos combustíveis.
Terra Redação
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