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Morte de Policial Militar: Qual foi o erro da operação?

10 Mai 2011 - 06h49Por Dourados News

A morte do policial militar Sandro Alvares Morel, 36 anos, integrante do Serviço Reservado(P-2) , que supostamente seria para prender um traficante, foi uma das ações policiais mais mal sucedidas, dos últimos tempos no Estado de Mato Grosso do Sul, terminando da forma mais trágica possível.

 

Além da morte do policial, ficaram feridos o Policial Federal Leonardo de Lima Pacheco, de 35 anos, que também não era ‘Marinheiro de Primeira Viagem’ e o PM José Pereira de Souza, 35 anos, outro policial experiente.

O PM foi para a casa do Federal, convicto que ali residia um traficante. Pois fora essa a informação recebida pela Guarda Municipal, que supostamente se passara por uma garota de programa na conversa via internet com o PF, que por sua vez segunda ela, se dizia ser um traficante de drogas.
Diante das informações, não caberia aos experientes policiais militares uma análise mais apurada da situação, trabalhando inclusive com a hipótese, de se a pessoa fosse um traficante, pudesse ser alguém de alta periculosidade, e tomarem algumas medidas necessárias e, indispensáveis, em uma possível reação do presumível traficante?

Existem algumas regras básicas que qualquer policial tem conhecimento, quando se faz uma abordagem, principalmente em se tratando de um elemento que possa oferecer perigo. Em outras palavras: Policial em uma operação dessa magnitude tem que haver planejamento estratégico e uma análise da situação, buscando o maior numero de informações, que pudessem juntar as peças para o êxito da ação.

Por outro lado, o Policial Federal, ao ser abordado por alguém que se dizia ser um policial, não caberia ele também se identificar, buscando esclarecer o mal entendido?

Os responsáveis pelas investigações são policiais experientes, preparados, dispõem de importantes ferramentas e, sobretudo estão imbuídos dos melhores propósitos da elucidação do caso.
Lamentavelmente a vida do policial Sandro Morel não volta mais, o clima é de revolta entre os companheiros de farda, entre os familiares o ambiente é de dor, lágrimas e desolação.

Na Policia Federal a situação causou perplexidade. A PF é uma instituição de inestimáveis serviços prestados à sociedade, sua credibilidade é altíssima, seus integrantes são homens sérios e cujo trabalho, se pauta fundamentalmente em estratégias bem elaboradas e executadas com precisão.

Que o lamentável episódio, sirva pelo menos como exemplo, para as próximas operações policiais.
Homens comprometidos com o combate ao crime, que basicamente tem propósitos comuns, e, principalmente são treinados para as mais diferentes situações, de enfrentamento aos bandidos não podem de forma e maneira nenhuma, protagonizarem uma situação onde faltou, o que em tese todo policial precisa ter: Preparo.  

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