O deputado federal Waldemir Moka (PMDB) defendeu nesta terça-feira (29), durante reunião da Comissão Especial que analisa o Código Florestal Brasileiro, que as normas de preservação e exploração econômica do Pantanal sejam discutidas e aprovadas pelas Assembleias Legislativas de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.
De acordo com Moka, essa possibilidade está prevista no relatório do deputado Aldo Rebelo (PcdoB-SP). “As discussões sobre biomas específicos devem ser feitas por aqueles que vivem o dia a dia dos problemas, que conhecem as peculiaridades da região”, defendeu.
O sul-mato-grossense disse que o parecer de Aldo Rebelo é isento e atende aos dois segmentos envolvidos nas discussões – agricultor e ambientalista. "É um relatório feito por um homem que não tem qualquer ligação com ambientalistas ou produtores rurais. O deputado Aldo é imparcial e fez um excelente relatório”, destacou.
Moka lembrou que o Pantanal é um dos biomas mais bem preservados do mundo por causa da harmonia entre o pantaneiro, a fauna e a flora da região. “Ninguém tem mais interesse em preservar o Pantanal do que o homem que ali vive. É uma maldade dizer que esses povos estão querendo destruir a região”, observou.
O deputado disse que é possível conciliar os interesses de preservação e de exploração das áreas, sem posicionamentos radicais de ambos os lados. “Ninguém está defendendo a derrubada de uma árvore sequer. Não queremos isso. Queremos apenas que possamos continuar produzindo e, ao mesmo tempo, manter intacto o meio ambiente”, afirmou.
“Sou médico e professor. Nunca tive um hectare de terra sequer. Defendo a agropecuária porque é a base de sustentação da nossa economia. Mas também quero preservar cada hectare das nossas principais riquezas, o Pantanal e o Cerrado. E isso é possível com diálogo franco e respeitoso”.
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