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Brasil

Ministro afirma que "ficou difícil" mínimo abaixo de R$ 375

4 Dez 2006 - 17h20
Embora defenda abertamente o estabelecimento do salário mínimo em R$ 367 para o próximo ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu nesta segunda-feira (4) que "ficou difícil" recuar da promessa anterior de aumentá-lo para R$ 375. "Ficou difícil voltar para trás, mas eu sustento que o certo é R$ 367", disse o ministro.

O ministro da Fazenda deixou claro que essa posição é unicamente do Ministério da Fazenda, e informou que as discussões dentro do governo federal ainda não terminaram. Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, as centrais sindicais também devem participar das discussões, disse ele. Atualmente, o salário mínimo está em R$ 350.

Mantega argumentou que, pelo formato estabelecido para a correção do salário mínimo, o valor deveria ser elevado para R$ 367 em 2007. Pela fórmula do governo federal, o salário mínimo é corrigido, anualmente, pela inflação do ano anterior e também pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Deste modo, haveria aumento real (acima da inflação) todos os anos. Antes, disse ele, esperava-se tanto mais inflação quanto um aumento maior do PIB. Por isso, o valor do salário mínimo chegou foi fixado em R$ 375 para o próximo ano.

"Para as faixas de renda que recebem o salário mínimo, a inflação é mais baixa do que a média nacional. Isso significa que o poder aquisitivo está aumentando para o detentor do salário mínimo. A política permanente deveria discutir um aumento real todos os anos, mas abaixo do crescimento do PIB. Para pressionar menos as despesas com Previdência", disse Mantega.

O objetivo do Ministério da Fazenda, ao propor um aumento menor do que o previsto anteriormente, é abrir espaço para gastos em investimentos. "Tudo isso para que sobre mais recursos para investimentos. Precisamos aumentar a taxa de investimnento do país. Isso é bom pra todo mundo, inclusive para os trabalhadores, que vão ter mais empregos. Uma forma de fazer justiça social é aumentar emprego", disse.

 

 

 

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