A raiva dos partidários de Pinochet também se voltou contra a presidente do país, Michelle Bachelet, que decidiu não outorgar honras de Estado a Pinochet.
Blanlot, cuja presença na cerimônia tinha sido rejeitada previamente pela família de Pinochet, chegou acompanhada pelos comandantes-em-chefe do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e do diretor dos Carabineiros. A ministra da Defesa, que não cumprimentou a viúva de Pinochet, Lucía Hiriart, nem seus filhos, se sentou na mesma fileira da família, cercada pelos chefes militares. Ela não usou traje de luto.
A fria recepção a Blanlot por parte da família e dos colaboradores de Pinochet se deve à negativa do Governo a outorgar honras ao ex-ditador (1973-1990).
A decisão foi adotada por Bachelet, que argumentou que fazia isso pelo "bem do país" e a unidade dos chilenos, profundamente divididos em torno da figura de Pinochet, cujo regime deixou mais de três mil mortos e 1.200 detidos desaparecidos.
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