O mestre-de-obras Jair Cantazine da Silva, apontado como principal suspeito da morte da ex-esposa do deputado federal Waldemir Moka, Ana Lúcia Mendes, 48 anos, assassinada na manhã de domingo a golpes de facão, confessou o crime após se apresentar na tarde de hoje, às 14 horas, no 1º DP (Distrito Policial) de Dourados. Ele chegou acompanhado de dois advogados e permaneceu preso por ter um mandado de prisão em seu nome.
Jair prestou depoimento à delegada Fernanda Felix de Carvalho e confessou ter matado Ana Lúcia, motivado pelas constantes brigas do casal pela partilha de bens, depois da separação. Segundo Sandro Márcio Pereira, delegado titular do 1° DP de Dourados, Jair deve ficar preso por 30 dias sob acusação de Homicídio Qualificado, período em que o inquérito será concluído e depois será decretada a prisão preventiva dele, já que o mestre de obras é réu confesso.
De acordo com a polícia, o acusado disse que a discussão momentos antes da morte da vítima começou por disputa da sitioca. Conforme a delegada, Ana teria oferecido um terreno ao homicida, que não se mostrou satisfeito. “Ele queria a sitioca com uma casa construída”, explica a delegada.
Jair disse na delegacia que no calor da discussão acabou “perdendo a cabeça” e efetuado um golpe de facão no pescoço da vítima. Ele afirmou ainda que não se lembra dos outros golpes, mas que viu a vítima cair no chão. Após o crime, o acusado teria deixado o facão em frente a casa, na sitioca, onde aconteceu o homicídio e se deslocado para a casa do filho, no bairro Parque dos Coqueiros. Jair, segundo a delegada, nega que fazia ameaças a vítima, apesar de testemunhas afirmarem que ele vinha cometendo a ação com freqüência.
Conforme a polícia, Jair foi visto entrando na casa e depois arrancando com o veículo Gol de cor branca. Testemunhas afirmam que ele também foi visto bebendo num bar, por volta das 9h. Ele figura como principal suspeito porque não aceitava a separação com Ana Lúcia. A polícia afirmou que ele não foi encontrado após a morte da ex-namorada para prestar informações sobre o caso.
Ela foi atingida no rosto e no pescoço, nos lados direito e esquerdo. Foram cinco golpes que quase decapitaram a vítima. Segundo o perito Jean Cleber Dourado, o crime deve ter acontecido entre 9h e 10h da manhã deste domingo. Ela foi morta no corredor 4, da Sitioca Alvorada, localizada na BR-163, via de acesso entre Dourados a Caarapó.
A advogada Virgínia Marta Magrini, que representava a bioquímica Ana Lúcia Mendes no acordo que estava sendo feito com o mestre de obra Jair Cantazini da Silva, contou ontem que sua cliente assinaria hoje um acordo com o ex-amásio. "Eles viveram juntos por sete anos e após a separação, há pouco mais de três meses, o Jair passou a exigir partilha dos bens", conta Virgínia.
Dourados Agora
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
ParticiparLeia Também

Quadrilha é presa por furtar bolas, chuteiras e uniformes da CBF

Governo de Mato Grosso do Sul destina R$ 36 milhões para reestruturação da Atenção Primária à Saúde

Baile de Aleluia foi sucesso absoluto com show de Pepe Moreno e Diassis e Banda, em Vicentina-MS

Motociclista morre em batida frontal com caminhonete

Explosão de carreta carregada com etanol causa incêndio de grandes proporções
Mais Lidas

Pecuarista morre em acidente durante prova de velocidade

Prefeitura abre PROCESSO SELETIVO com 117 vagas e salário de até R$ 4,8 mil

Jateí se despede do locutor Luciano Dias Santana

Carcaças de onças são achadas em fazenda e polícia autua caçador
