Os chanceleres e ministros da Economia dos cincos membros do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) concordaram nesta terça-feira, em Assunção, em dar continuidade ao projeto de criação do Banco do Sul.
O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o futuro Banco do Sul "é uma alternativa forte", uma aposta da América do Sul para acabar com o monopólio das tradicionais entidades financeiras internacionais.
"Eles nos pagam 2% ou 3% pontos por nosso dinheiro e nos cobram em contrapartida de 8% a 10% de juros quando nos emprestam dinheiro. Eles nos roubam. O banco do Sul é uma alternativa forte", frisou Maduro, referindo-se ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial.
O ministro venezuelano comemorou a concretização da iniciativa, depois oito anos de insistência do presidente Chávez em todas as reuniões.
"O presidente Chávez havia oferecido este projeto aos Países não-aliados, aos países asiáticos, a nossos irmãos da África", explicou o secretário de Estado, ao finalizar a reunião extraordinária do Conselho do Mercado Comum do Sul.
Durante o encontro, o presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, afirmou que o banco já existe na realidade, mas fez algumas ressalvas.
"O Banco do Sul é uma realidade, mas temores que aperfeiçoar com o tempo seu funcionamento e gestão", destacou o presidente.
A carta de entendimento para a fundação do Banco do Sul será assinada dia 26 de junho em Caracas, Venezuela, no dia da abertura da Copa América de futebol.
Participaram do encontro desta terça-feira, cinco chanceleres e ministros da Economia e da Fazenda dos cinco sócios do Mercosul, preparatória da próxima cúpula cuja data foi marcada hoje para 28 e 29 de junho.
Após o encontro, os chefes de gabinete dos cinco governos e do Equador -país que participou como convidado- se reuniram com o presidente Nicanor Duarte no Palácio de Governo para discutir os termos do projeto financeiro.
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