O papel do governo, ao reduzir tributos e aumentar os gastos para estimular a economia, impediu uma retração maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009, avaliou o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann.
Segundo ele, o direcionamento dos estímulos para o mercado interno foi essencial para impedir o aprofundamento da crise.“O desempenho negativo [da economia] foi interrompido, a partir do segundo trimestre do ano passado, muito mais por ações internas que externas.
As medidas de estímulo ao emprego, à renda e à produção evitaram uma recessão profunda”, afirmou Pochmann em entrevista à Agência Brasil.
Segundo Pochmann, o dado mais significativo que comprova o peso do mercado interno na economia foi o consumo das famílias, que cresceu 4,1% no ano passado, apesar da queda de 0,2% do PIB. “
A expansão dos gastos das famílias gerou um adicional de R$ 160 bilhões na economia no ano passado, uma média de R$ 2,8 mil por família”, explicou.
Se for levado em consideração o peso do mercado interno na economia, o consumo das famílias passou de 60,3% do PIB em 2008 para 62,8% no ano passado.
Na avaliação do presidente do Ipea, a política anticíclica (na qual o Estado gasta mais em tempos de crise) foi essencial para manter a atividade econômica em 2009.
“Se fosse mantida a tendência observada no último trimestre de 2008, o Brasil teria caminhado para uma recessão acima de 7%, em vez de uma queda próxima de zero”.
Pochmann disse que o Ipea estimava leve crescimento no PIB em 2009, ao contrário da queda anunciada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
Segundo ele, o desempenho dos setores ligados ao mercado internacional foi o principal fator que puxou o PIB para baixo.
“A agropecuária registrou queda porque é vinculada às exportações e a indústria é influenciada pelo elevado grau de internacionalização das empresas, que tomam decisões pensando na economia internacional, não necessariamente na realidade do país em que estão instaladas". De acordo com o IBGE, a indústria caiu 5,5% e a agropecuária apresentou queda de 5,2% no ano passado.
Sobre a ampliação dos gastos públicos, o presidente do Ipea afirmou que a política foi acertada, mesmo com o crescimento dos gastos de custeio (manutenção da máquina pública).
“Na crise, é muito difícil tomar decisões de investimentos, que requerem tempo para maturar. Os gastos de custeio apresentam resultados mais rápidos”.
Segundo ele, o direcionamento dos estímulos para o mercado interno foi essencial para impedir o aprofundamento da crise.“O desempenho negativo [da economia] foi interrompido, a partir do segundo trimestre do ano passado, muito mais por ações internas que externas.
As medidas de estímulo ao emprego, à renda e à produção evitaram uma recessão profunda”, afirmou Pochmann em entrevista à Agência Brasil.
Segundo Pochmann, o dado mais significativo que comprova o peso do mercado interno na economia foi o consumo das famílias, que cresceu 4,1% no ano passado, apesar da queda de 0,2% do PIB. “
A expansão dos gastos das famílias gerou um adicional de R$ 160 bilhões na economia no ano passado, uma média de R$ 2,8 mil por família”, explicou.
Se for levado em consideração o peso do mercado interno na economia, o consumo das famílias passou de 60,3% do PIB em 2008 para 62,8% no ano passado.
Na avaliação do presidente do Ipea, a política anticíclica (na qual o Estado gasta mais em tempos de crise) foi essencial para manter a atividade econômica em 2009.
“Se fosse mantida a tendência observada no último trimestre de 2008, o Brasil teria caminhado para uma recessão acima de 7%, em vez de uma queda próxima de zero”.
Pochmann disse que o Ipea estimava leve crescimento no PIB em 2009, ao contrário da queda anunciada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
Segundo ele, o desempenho dos setores ligados ao mercado internacional foi o principal fator que puxou o PIB para baixo.
“A agropecuária registrou queda porque é vinculada às exportações e a indústria é influenciada pelo elevado grau de internacionalização das empresas, que tomam decisões pensando na economia internacional, não necessariamente na realidade do país em que estão instaladas". De acordo com o IBGE, a indústria caiu 5,5% e a agropecuária apresentou queda de 5,2% no ano passado.
Sobre a ampliação dos gastos públicos, o presidente do Ipea afirmou que a política foi acertada, mesmo com o crescimento dos gastos de custeio (manutenção da máquina pública).
“Na crise, é muito difícil tomar decisões de investimentos, que requerem tempo para maturar. Os gastos de custeio apresentam resultados mais rápidos”.
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