A Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul (Avem-MS) investiga mais de 300 casos de erros na saúde pública no Estado. Em Dourados um caso registrado este mês chama a atenção. A família de paciente de 42 anos, que preferiu não se identificar por medo de represárias, afirma ser vítima de negligência. Isto porque, segundo a família, o paciente que sofria de problemas graves de apendicite, teria sido tratado com remédio para gases.
De acordo com o presidente da Avem, Valdemar Moraes, o douradense foi três vezes ao Hospital da Vida de Dourados sentindo fortes dores abdominais. “Em todas as vezes foi dispensado por médicos, que afirmaram que se tratava apenas de gases”, diz.
Segundo informações, exames de urina e de sangue foram feitos, mas nenhum problema foi detectado por equipes médicas. “Ao chegar em casa, ainda com fortes dores, o apêndice estourou. O paciente vomitou com muito sangue e teve que ser socorrido às pressas no Hospital Evangélico, que diagnosticou o problema e realizou uma cirurgia de emergência”, disse Valdemar. A família, que poderia ter sido atendida pelo SUS, segundo Valdemar, contraiu uma dívida de R$ 15 mil. “Isto porque o Hospital da Vida não fez o encaminhamento para o Hospital Evangélico, o que caracteriza negligência”, reclama.
Segundo Valdemar, ao ser procurado pela família, moveu uma ação junto ao Ministério Público Estadual em Campo Grande. “O procurador responsável enviou o caso para a 10ª promotoria de Justiça de Dourados e o caso está sendo investigado”, conta.
O presidente também disse que uma medida cautelar pede que o município arque com as despesas de R$ 15 mil, referentes a cirurgia que poderia ter sido feita pelo SUS. Também denuncia o Hospital por danos morais.
OUTRO lADO
Procurado pelo O PROGRESSO o diretor do Hospital da Vida, Orlando Martelli, garantiu que o HV está fazendo um levantamento sobre o caso para tomar as providências cabíveis. “Se houve falha, o responsável será punido”, afirma.
ERROS
Segundo Valdemar Moraes são mais de 300 erros médicos investigados. Os principais casos estão relacionados a perfurações na bexiga e problemas no parto. Segundo Valdemar, em Dourados é preciso com urgência a implantação de uma filial da associação. Para isto falta apoio. Denúncias podem ser feitas pelo telefone: (67) 3362 1375.
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