A senadora Marisa Serrano (PSDB) e o deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR), principais postulantes à vaga deixada pela ex-conselheira Celina Jallad (falecida) no Tribunal de Contas do Estado, decidiram que vão permanecer lutando pelo posto no Tribunal, mas de forma “polida”, isto é, sem ataques pessoais.
A disputa de ambos vai se restringir ao espectro político, com os dois buscando, cada um a seu modo, os apoios necessários para migrar para o TCE, que oferece salário mensal de cerca de R$ 27 mil e cargo vitalício – o titular da vaga só deixa o Tribunal caso se aposente ou numa eventual morte sua.
A forma como Marisa e Arroyo se comportarão daqui para frente acerca da disputa para o TCE foi determinada na última sexta-feira (29), durante almoço entre ambos, na Capital. O almoço foi confirmado por Arroyo na sessão desta terça-feira da Assembleia.
Ele falou que firmou uma espécie de ‘pacto’ com Marisa. “A disputa vai se dar no plano político, sem ataques pessoais.”, disse Arroyo em discurso no plenário da Assembleia.
Arroyo contou que, independente da disputa entre ele e Marisa, ao final do processo espera que haja um “consenso democrático” na Assembleia para que o impasse acerca da indicação no TCE seja definido de forma “estritamente harmoniosa”.
Assembleia dividida
O deputado republicano disse que os deputados se encontram hoje divididos acerca da indicação. Ele ressaltou que teria nove votos já garantidos na busca pela vaga de Celina. Entre seus parceiros na disputa estariam as bancadas do PR e PT, o peemedebista Marquinhos Trad e a deputada Mara Caseiro, do nanico PT do B.
No caso de Marisa, tudo leva a crer que os demais quatro membros do PMDB na Assembleia, auxiliados pelos quatro deputados tucanos na casa e representantes dispersos de partidos com menos representação no Legislativo votariam nela.
A senadora também contaria com o apoio direto do governador André Puccinelli (PMDB) nessa questão, o que vem sendo considerado como principal fator a favor da tucana no imbróglio.
Para terem direito de disputar a vaga do TCE, tanto Arroyo como Marisa têm de amealhar, num primeiro momento, oito votos para se habilitarem ao confronto. No próximo estágio, na votação propriamente dita da questão no plenário da Assembleia, a exigência é de que um dos dois obtenha 13 votos, ou a metade mais um dos membros da Casa para se consolidar na vaga deixada por Celina.
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