Menu
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
quinta, 25 de abril de 2024
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
Busca
Busca
Brasil

Mallú Mendonça fala da inclusão de deficientes no trabalho

6 Dez 2004 - 14h43

A INCLUSÃO DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA

 NO MERCADO DE TRABALHO

 

A dinâmica da globalização está diretamente ligada à rapidez na comunicação, qualidade nos produtos e serviços prestados e colocação competitiva da empresa e  seus  demais colaboradores num mercado de trabalho cada vez mais exigente.

Com efeito, sempre estamos observando nos noticiários entrevistas que proporcionem maior competitividade e sucesso as empresas.

Fato é que assim como a responsabilidade social – que muitas empresas já vêm aderindo para o seu meio de trabalho – a proposta de  inclusão de portadores de deficiência no mercado de trabalho torna-se, cada vez mais, realidade entre nós: administradores, empresários, colaboradores e compradores.

Talvez pela falta de conhecimento ou inobservância de muitos de nós, quando vamos as compras, sobretudo em grandes hipermercados e shoppings, podemos verificar que a cidadania de inclusão toma passos cada vez mais presentes no nosso cotidiano, sobretudo para os portadores de deficiência física.

São atendentes, vendedores e até ótimos gerentes, àqueles portadores de deficiência – que às vezes queremos tão longe de nós porque “assustam por serem diferentes”.

Na verdade, mas que, dignamente, estas pessoas, muitas das vezes realizam seus afazeres melhor do que nós próprios, pois agem com orgulho e amor naquilo que fazem e nós apenas cumprimos nossas responsabilidades diárias.

Embora amparados por lei específica (LEI Nº 7.853, de 24 de outubro de 1989), precisou-se, após dez anos de vigência criar um Decreto (DECRETO Nº 3.298. de 20 de dezembro de 1999) para que se pudesse assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício  dos direitos individuais e sociais, como: saúde, trabalho, previdência social e dentre outros.

O certo é que a Lei legisle sobre o ato, mas oportunizar a sua executoriedade depende de pessoas como eu e você, a partir de iniciativas que vão desde a conscientização da quebra de mitos de que pessoas portadoras de deficiência não são capazes de trabalhar ou que devem ficar confinadas em suas casas, escondidas do mundo, até à luta pela reivindicação de que as barreiras arquitetônicas sejam promotoras da inclusão.

Barreiras arquitetônicas são (ainda) um problema, pois vê-se em muitos estabelecimentos e cidades há ausência de rampas, banheiros, telefones e balcões de atendimento adaptados, corrimão e elevadores (quando tem-se mais de um andar para percorrer), a inexistência de sinalização informativa e dentre outras que minimizam a atuação destes grupos.

Já que essas barreiras podem ser modificadas, a qualificação da mão-de-obra também pode elevar seus índices, e passar de meros 3% para valores ainda mais expressivos.

A qualificação pode ser ministrada pelas próprias empresas que elaborem políticas de inclusão que, além de treinar e capacitar este seu novo colaborador, atrai para si um marketing próprio de qualidade e diferenciação entre seus concorrentes, sendo uma estratégia de mercado que agrega literalmente valores. Pode também ser realizada por organizações especializadas (ONG’S ou Associações) que possibilitam um trabalho de relações interpessoais entre os novos colaboradores e quadro de demais funcionários da empresa, propiciando um clima de adaptação para ambas às partes.

Portanto, três são os pontos que precisam ser levados em conta para uma inclusão de deficientes, sobretudo físicos no mercado de trabalho: Eliminar barreiras arquitetônicas, conscientização (e aceitação) por parte das pessoas (funcionários e diretoria) e qualificação especializada da mão-de-obra.

Embora hoje o grupo mais beneficiado seja os portadores de deficiência física, seguido dos deficientes visuais, não significa que os demais grupos não possam ter seu lugar no mercado. Este próprio está abrindo espaço para receber esses portadores de deficiência, e as empresas estão colaborando para essa inclusão, que atrai para si dois momentos: a quebra de paradigmas e a fidelização de clientes (deficientes ou não) que vão as suas portas para comprar por se sentirem bem - não por um modismo repentino – mas também  atraídos pela política de inserção.

 

____________________________

Mallú de Mendonça Barros

Administradora de Empresas

e pós-graduanda em

Docência Superior

mallu_mendonca@yahoo.com.br

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

Entretenimento
A 47ª Festa da Fogueira de Jateí promete um show inesquecível com Ana Castela - A Boiadeira
MAUS-TRATOS
Cachorros são resgatados dentro de caixa em bagageiro de ônibus
TRAGÉDIA
Mulher passa mal ao ver marido infartar e morre 30 minutos depois dele
SEM ATENDIMENTO
Grávida que morreu sem atendimento 'vomitou sangue pelo nariz e boca'
VICENTINA - PROGRESSO
Prefeito Marquinhos do Dedé lidera avanço histórico rumo ao saneamento completo em Vicentina

Mais Lidas

FOTO: BLOG FAVO DE MELFÁTIMA DO SUL DE LUTO
Fátima do Sul com tristeza se despede do querido amigo Mirão, família informa sobre velório
DESPEDIDA
Morte precoce de mulher abala moradores de Mato Grosso do Sul
Entretenimento
Encontro Nacional de Violeiros do MS acontece neste fim de semana em Vicentina, veja a programação
FOTO: MÍDIA MAXFEMINICÍDIO EM MS
'Matei porque era prostituta': Homem deu 30 facadas em mulher e passou 3 dias com corpo em MS
Sidney Assis, de CoximTRAGÉDIA NAS ESTRADAS
TRAGÉDIA: Acidente mata mãe e filho