O Brasil é o terceiro país com o maior número de fumantes que se arrepende de ter começado a fumar: 91%; e 82% disseram que o tabagismo já prejudicou sua saúde.
As revelações são da primeira fase do Projeto Internacional de Avaliação das Políticas de Controle do Tabaco – ITC Brasil, que está analisando a percepção e o comportamento de fumantes e não-fumantes em 20 países.
A boa notícia é a redução da prevalência do tabagismo no país: de 33% da população em 1989 para 17% em 2008.
Dividido em três fases, o Projeto ITC foi planejado para avaliar o impacto das políticas para o controle do tabaco a partir da Convenção-quadro para o Controle do Tabaco (tratado internacional da Organização Mundial da Saúde e assinado por 168 países).
Estão sendo avaliados os seguintes aspectos: advertências sanitárias das embalagens; legislação sobre ambientes livres da fumaça do tabaco; preços e impostos dos produtos derivados do tabaco; educação e apoio para deixar de fumar; e propaganda e promoção dos produtos derivados do tabaco.
Os parceiros do projeto são Inca, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, Gabinete de Segurança Institucional e a Aliança para o Controle do Tabaco (ACT-Br). A segunda fase do ITC Brasil começa ainda este mês.
Embora a prevalência do tabaco tenha caído pela metade, 91% dos fumantes declararam ser dependentes dos cigarros, com 52% admitindo serem muito dependentes.
A pesquisa foi feita por telefone com um universo de 1.826 pessoas, sendo 1.215 fumantes e 611, não-fumantes das cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, no ano passado. Esses mesmos participantes serão entrevistados nas outras duas fases da pesquisa.
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