Segundo o Conselho Tutelar de São Lourenço, Mira Aparecida da Silva, de apenas 20 anos, estaria recebendo cestas básicas e uma ajuda financeira há cerca de três meses, e em troca entregaria a criança para o casal. Segundo a denúncia recebida pelo Conselho Tutelar de São Lourenço, a negociação estaria sendo intermediada por uma advogada, e foi descoberta na última sexta-feira.
Os quatro envolvidos foram encaminhados para delegacia da cidade. A mãe do bebê e o casal de Taubaté prestaram depoimento e foram liberados. Já a advogada, Maria Auxiliadora Scarpa Rodrigues, foi presa por discriminação racial. Ela teria ofendido um dos policiais, que é negro. Maria Auxiliadora está detida na cadeia de Três Corações.
Ainda segundo a conselheira Tutelar de São Lourenço, Maristela Forasteiro, a mãe do bebê, teve outros quatro filhos, e dois ela já havia doado para uma outra família. O menino e os outros dois irmãos dele estão sob a guarda da Justiça da Infância e Juventude da cidade. Se for comprovada a venda do bebê, a mãe pode perder a guarda de todos os filhos.
A advogada que teria intermediado a venda e o casal que compraria a criança também poderão ser indiciados pela Polícia Civil de Minas Gerais.
Terra Redação
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