Pedidos de paciência ao povo brasileiro tornaram-se o mais recente hábito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ontem, na 1ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, Lula pediu que o povo tenha, para as ações do governo, a mesma paciência das mulheres. Foi o terceiro pedido do gênero, só em julho.
O povo tem de ter a paciência do jogador para marcar o gol, observou, no início do mês, na apresentação dos resultados dos dezoito meses de mandato. E tem de ter paciência para perceber que as coisas que não foram feitas ao longo de décadas não podem ser feitas ao longo de dias, como lembrou na quarta-feira desta mesma semana.
Com a popularidade em queda, o presidente mesmo já reconheceu : " Governar é a arte de ter paciência. " Neste segundo ano de governo, em pelo menos seis outras solenidades pediu calmas. Em fevereiro, quando estava em um assentamento rural, observou que perder a paciência é um direito do ser humano, mas implorou: " Por favor, não percam nunca a esperança, porque as coisas irão acontecer com mais rapidez. " Ontem, na conferência, fez questão de repetir que as mulheres é que sabem ter paciência. " Muitas coisas não podem ser feitas em 18 meses, muitas não podem ser feitas em quatro anos, e, possivelmente, outras coisas não possam ser feitas em mais anos. " Em março, ao se encontrar com as trabalhadoras rurais, também se utilizou do mesmo artifício: " Mulher tem paciência porque sente a dor do parto. " O presidente já admitiu, durante uma cerimônia qualquer de maio, que, aos 50 anos, no " auge da maturidade " , o ser humano fica com mais paciência.
O povo tem de ter a paciência do jogador para marcar o gol, observou, no início do mês, na apresentação dos resultados dos dezoito meses de mandato. E tem de ter paciência para perceber que as coisas que não foram feitas ao longo de décadas não podem ser feitas ao longo de dias, como lembrou na quarta-feira desta mesma semana.
Com a popularidade em queda, o presidente mesmo já reconheceu : " Governar é a arte de ter paciência. " Neste segundo ano de governo, em pelo menos seis outras solenidades pediu calmas. Em fevereiro, quando estava em um assentamento rural, observou que perder a paciência é um direito do ser humano, mas implorou: " Por favor, não percam nunca a esperança, porque as coisas irão acontecer com mais rapidez. " Ontem, na conferência, fez questão de repetir que as mulheres é que sabem ter paciência. " Muitas coisas não podem ser feitas em 18 meses, muitas não podem ser feitas em quatro anos, e, possivelmente, outras coisas não possam ser feitas em mais anos. " Em março, ao se encontrar com as trabalhadoras rurais, também se utilizou do mesmo artifício: " Mulher tem paciência porque sente a dor do parto. " O presidente já admitiu, durante uma cerimônia qualquer de maio, que, aos 50 anos, no " auge da maturidade " , o ser humano fica com mais paciência.
Agência Folha
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