O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Bolívia, Evo Morales, receberão o título de doutor honoris causa da Universidade Nacional de San Juan, da Argentina, no final deste mês. O prêmio é a honraria mais elevada da instituição. Lula foi escolhido por estar, no final do segundo mandato, mantendo “a imagem positiva” e o “apoio popular”. E Morales será homenageado porque, mesmo ao contrariar interesses de setores específicos, mantém a defesa das reivindicações e necessidades dos povos indígenas bolivianos.
“A militância e as convicções pessoais dos dois líderes têm criado um ambiente favorável na luta contra as políticas neoliberais a partir de um quadro democrático e participativo para recuperar o Estado e a política institucional e simbólica”, disse em nota a universidade.
Outra justificativa é a liderança que os dois líderes exercem em seus países. “Ambos são líderes de ampla trajetória nos governos de seus países. Lula conquistou o acesso ao segundo mandato com legitimidade. Ele chega ao final do mandato com o crescimento constante da imagem positiva e o apoio do seu povo”.
Ao mencionar Morales, a universidade afirmou que “apesar da forte resistência de grupos tradicionais de poder no país, ele ganhou acesso a um segundo mandato para reforçar o compromisso e o seu trabalho em prol das reivindicações históricas dos povos indígenas.”
A escolha de Lula e Morales foi do Conselho Supremo da Universidade Nacional de San Juan. O colegiado também concederá o título ao filósofo e historiador argentino Ernesto Laclau, que atualmente vive na Inglaterra. A iniciativa de conceder o título honoris causa foi do reitor Benjamin Kuchen, no caso dos presidentes, e da Faculdade de Ciências Humanas e Artes, no caso de Laclau.
Na mesma reunião em que foi aprovada a concessão do título a Lula, Morales e Laclau, a universidade aprovou o projeto de resolução para indicar ao Prêmio Nobel da Paz a Associação das Avós Praça de Maio. O símbolo dessas mulheres é um lenço ou fralda branca na cabeça. A associação começou como um movimento inicialmente batizado de Mães da Praça de Maio, organizado por mulheres que tiveram os filhos desaparecidos durante a ditadura argentina, de 1976 a 1983. Até hoje, as mulheres se reúnem na Praça de Maio, que fica em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino.
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