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Brasil

Lula critica PSDB; Alckmin ataca caso dossiê

26 Set 2006 - 13h09
No penúltimo programa de TV da campanha para a Presidência da República, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva repetiu as propostas para a segurança pública apresentadas no rádio durante a manhã desta quarta-feira. O petista prometeu desmantelar a "indústria do crime" e criticou a atuação do governo do PSDB no combate à criminalidade. Os tucanos, por sua vez, exploraram o caso da compra do dossiê, que comprovaria o envolvimento de José Serra e Geraldo Alckmin com a máfia das ambulâncias. Os documentos teriam sido comprados por petistas.

A abertura do programa petista mostrou uma moradora do nordeste, que percorrerá oito quilômetros para votar no domingo e garantir o "sonho de manter o homem do povo na Presidência". O narrador convocou os eleitores a fazer o mesmo no dia 1°.

Durante o programa, Lula apresentou projetos para a área da segurança pública, que segundo ele "é um problema que atinge a maior parte dos governos no mundo". "Antes de Lula pouco foi feito na segurança. Não havia investimentos na área, nem articulação com os Estados", criticou o narrador.

"Criamos a Força Nacional da Segurança, já estão funcionando os Gabinetes de Gestão Integrada e estamos implantando o Sistema Penitenciário Federal, que estava no papel desde 1984. Estamos fortalecendo a Polícia Federal para que ela, além de combater o crime organizado, sirva de exemplo para outras policias estaduais", avaliou Lula.

Os petistas destacaram a construção da Penitenciária de Catanduva e os projetos de criação de outros três presídios. Com imagens de animação gráfica, o programa mostrou a segurança nas penitenciárias. "A chance de entrar com armas, drogas e celulares é zero", assegurou o narrador.

O programa destacou ainda o reforço no efetivo da Polícia Federal, que saltou de 7 mil para 15 mil homens durante a gestão de Lula. "Pela primeira vez o Brasil viu gente rica indo para cadeia." Além disso, os petistas abordaram a realização de 276 operações da PF e a prisão de 1300 pessoas envolvidas com corrupção.

"Há muito tempo a questão de segurança não era encarada com tanta seriedade pelo governo federal. A maior prova é a Polícia Federal, que hoje é uma polícia eficiente, com agentes preparados e tecnologia de ponta", avaliou Lula.

"Estamos lutando para derrotar o crime organizado e vamos ganhar essa guerra. Vamos investir cada vez mais em planejamento, inteligência e tecnologia. Porque o nosso objetivo é desmantelar a indústria da criminalidade. E isso está acima de qualquer interesse político", finalizou.

Para encerrar o programa do PT nesta terça, o narrador fez críticas abertas ao PSDB. "O Brasil sabe muito bem quem deixou São Paulo refém do crime organizado. E os paulistas sabem quem mandou engavetar 60 processos de CPI para preservar seu partido. A hipocrisia e o desprezo ao povo não voltarão jamais a governar esse País." O candidato Geraldo Alckmin (PSDB) explorou o caso dossiê para levar a eleição ao segundo turno. Os tucanos mostraram imagens dos petistas envolvidos com o caso e ligaram seis integrantes do partido, entre eles Ricardo Berzoini, ex-coordenador de campanha de Lula, ao atual presidente.

"A eleição está chegando. Por isso é importante você saber o que está acontecendo. O escândalo do dossiê feito para prejudicar a candidatura do Alckmin já atingiu diversos homens de confiança do Lula. É importante q você veja os fatos como são e tire suas próprias conclusões. O que está acontecendo é um dos maiores escândalos da historia do Brasil", disse o narrador do PSDB.

Os tucanos questionam as declarações de Lula, afirmando que não sabia da compra dos documentos. "Que presidente é esse que não sabe o que seus homens de confiança fazem?", questionou. O PSDB resgatou imagens de escândalos como o mensalão e a propina dos Correios para dizer que o caso do dossiê "não é o primeiro nem o segundo escândalo do PT".

Após as críticas, o programa de Alckmin apresentou projetos desenvolvidos pelo candidato durante a gestão no governo de São Paulo: a construção de 225 mil casas populares, de hidrelétricas, estradas e de 19 hospitais. "Este é Geraldo Alckmin apostando no desenvolvimento e gerando empregos para os brasileiros."

Alckmin apresentou as propostas de seu Plano Nacional de Desenvolvimento, com projetos para todas as regiões do País. Prometendo trabalhar ao lado de aliados políticos, o candidato garantiu que seu projeto tem dois objetivos: "o primeiro é transformar o Brasil em um grande canteiro de obras, gerando trabalho para todos e oportunidades para os jovens. O segundo é fazer ações para melhorar a vida das pessoas", disse.

O tucano listou projetos para os Estados de Minas, Rio de Janeiro, Goiás, Pará, Pernambuco, Bahia, Paraná e São Paulo. "Vou trabalhar em parceria com o Serra para continuar o metrô, o trecho sul do Rodoanel e repassar recursos para combater o crime organizado", completou Alckmin.

A candidata Heloísa Helena (Psol) voltou a criticar o PT e o PSDB e se apresentou como alternativa ao País. "Caixa dois e sanguessugas. O PT e o PSDB são iguais. Para passar o Brasil a limpo, vote Heloísa Helena", destacou o programa. O horário da senadora convocou os eleitores para o debate dos candidatos nesta quinta-feira. "Assista e confirme seu voto em Heloísa para presidente", concluiu.

Já Cristóvam Buarque (PDT) criticou o caso dossiê e prometeu a implantação de Centros de Solidariedade ao Trabalhador nas principais cidades do País. "E vou implantar também um centro de qualificação do trabalho", garantiu.

 

Terra Redação

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