Menos de uma semana depois de dizer que não se afastaria da presidência do Mogi Mirim por considerar que essa decisão seria hipócrita, Rivaldo mudou seus planos.
O meia anunciou ontem, véspera de sua estreia pelo São Paulo, contra o Linense, que irá se licenciar do cargo pelo período de um ano.
Rivaldo justificou sua decisão dizendo que deseja "evitar qualquer tipo de comentário" sobre sua situação, a de estar ligado a dois clubes que participam de uma mesma competição.
Apesar do discurso de respeito à opção do atleta, a diretoria são-paulina o pressionou para deixar o cargo no Mogi, que será ocupado por seu vice, Wilson Bonetti.
Em sua apresentação no novo clube, o camisa 10 havia dito que só abandonaria a presidência se houvesse restrições legais quanto a isso.
Ele afirmou na última sexta-feira que teria uma atitude hipócrita se optasse pela licença porque "continuaria por trás do clube", investindo seu dinheiro no Mogi.
O Código de Ética da Fifa diz que um dirigente não pode exercer uma função que crie ou possa criar algum tipo de conflito de interesses.
No entanto, a decisão sobre o caso cabe à CBF, já que envolve dois clubes do mesmo país. Consultada, a federação nacional informou que seus regulamentos não preveem nenhuma restrição a esse acúmulo de funções.
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