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Brasil

Leia o artigo "Percepção ambiental e cidadania", por Messias Furtado

14 Jun 2010 - 18h05

"Percepção ambiental e cidadania"

 

 

* Messias Furtado

 

 

 

Todos nós já ouvimos falar algo a respeito das preocupações com o meio ambiente e na maioria das vezes o dizemos com a sensação de que isso não nos afeta ou pelo menos não nos afetará num futuro muito próximo.

 

 

Temos a impressão de que os problemas com o meio ambiente são somente aqueles relacionados com a derrubada de árvores na floresta amazônica; a queimadas com a emissão de toneladas de gases na atmosfera que provoca o efeito estufa; o despejo de detritos nos rios e o que fazer com o lixo radioativo que são produzidos pelas usinas nucleares espalhadas pelo mundo.

 

 

Essa visão global da qual somos acometidos  nos coloca à margem da questão ambiental em sua dimensão local e estritamente doméstica da qual somos diretamente afetados.

 

Se olharmos mais detidamente ao nosso deredor pode perceber que há uma gama de outros problemas ambientais que nos cercam e com os quais convivemos todos os dias.

 

Problemas ambientais que transcendem à nossa percepção periférica daquilo que nos afeta e que nem por isso deixam de ser  problemas ambientais na acepção do termo e que muitos de nos ainda não nos demos conta deles.

 

 

Dentre tantos que poderíamos tratar aqui falarei de um que reputo importante que é o problema da acessibilidade. E, não estou me referindo àquela acessibilidade especial necessária para àqueles nossos irmãos portadores de necessidades especiais, que é garantida por lei, mas sim daquela acessibilidade comum, coletiva e muito necessária.

 

A acessibilidade que faz parte do patrimônio jurídico do cidadão comum que circula pelas praças e pelas ruas de nossas cidades e que precisa de calçadas livres, limpas e desimpedida para caminhar.

 

 

Uma acessibilidade para que ele não necessite de disputar lugar com os veículo, caminhando pelo leito carroçável das ruas e avenidas, correndo o risco de ser atropelado por algum motorista ou motociclista desavisado.

 

 

A questão que se coloca quando se trata de um assunto tão delicado é a de achar um responsável ou responsáveis por esse problema que incomoda e que nos afeta de tal modo a ponto de nos sentimos impotentes diante da situação.

 

 

Seria o culpado pelo problema só do poder público que é o responsável por fazer cumprir as leis correlatas como o código de postura dos município, ou também seria culpado cada cidadão, que ao construir um imóvel deveria ter uma preocupação maior com o coletivo, e se empenhar para que o problema da acessibilidade comum fosse respeitado.

 

A resposta parece não ser outra que não aquela que passa pelo compartilhamento de responsabilidades dos Dois Entes que edificam essa avenida de mão dupla pela qual transitam as prerrogativas da cidadania.

 

 

De um lado uma postura mais atuante do poder público, elaborando leis rígidas que garantam não só acessibilidade do cidadão, bem como daqueles nossos irmãos portadores de necessidades especiais. Leis que sejam aplicadas com bom senso e responsabilidade, sem a preocupação de agradar ou desagradar aqueles que não se sensibilizam com a causa.

 

 

E de outro uma atuação mais consciente de cada cidadão no sentido de respeitar os limites administrativos das construções, prezando pelo coletivo e em perfeito equilíbrio do público com o particular.

 

 

Plantar uma árvore na calçada é um gesto nobre, ambientalmente correto e que contribui para um meio ambiente mais saudável, mas construir uma mureta que atrapalham ou impede o transito de um simples pedestre, atenta contra o senso do razoável, pois calçada, no dizer de Aurélio significa: “Caminho pavimentado para pedestres, quase sempre mais alto que a parte da rua destinada aos veículos, e geralmente limitado pelo meio-fio; passeio.” Sejamos todos conscientes pois.

 

 

Messias Furtado de Souza

 

Delegado da Polícia Civil em Fátima do Sul

 

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