No último Brasileiro disputado em mata-mata, o Santos ficou na oitava posição na primeira fase - o time perdeu para o São Caetano na última rodada e só se classificou graças à derrota do Coritiba por 4 a 0 para o já rebaixado Gama. Nas quartas-de-final, atropelou o São Paulo, com vitórias por 3 a 1 e 2 a 1, e depois bateu o Corinthians na final, também duas vezes: 2 a 0 e 3 a 2.
A motivação de Leão serve não apenas pelo fato de o time poder alcançar a última vaga no Paulistão - para chegar, o Corinthians terá de ganhar seus cinco jogos, de acordo as contas do treinador. A confiança tem ligação, também, com a fato de a equipe ainda não ter ganho nenhum clássico no ano.
“Claro que estamos longe de ser aquele Santos e também o atual São Paulo", disse Leão, lembrando que aquele time santista tinha Diego e Robinho explodindo para o futebol. "Mas não somos apenas nós que temos de encarar os rivais em clássicos. Eles também terão de nos encarar, e com igualdade.”
O volante Daniel, que fazia parte do elenco santista naquela conquista, endossou as palavras do chefe. “Depois da classificação, o astral foi lá em cima. Ganhamos confiança com a possibilidade de se chegar ao título”, lembra. “A torcida foi junto e acabamos conquistando os bons resultados”, completou.
O jogador vê semelhanças entre 2002 e a situação corintiana agora. “Ninguém botava fé no Santos e nossa equipe estava em formação”, lembrou. No Corinthians de hoje, Leão ainda quebra a cabeça para definir um time titular. Por isso, manda o recado. “Se chegarmos entre os quatro, tudo se repete. O Corinthians cresce em decisão.”
Estadão
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